Depois de visitar a região vinícola do Vale do Mosel (Klobenz até Trier), desviamos de nossa rota vitivinícola para visitar o amigo Reneé Schleiss na pequena vila de Nidrum, no interior da Bélgica. Este desvio foi interessante, pois atravessamos por estradas rurais no pequeno país Luxemburgo e suas construções de influências holandesa, francesa e alemã. Foi interessante passar por várias cidades erguidas durante a idade média. As placas das estradas da Bélgica mostram o contraste deste país em termos de cultura. Mais ao sul, elas são escritas em francês, mais a leste em alemão.
Seria uma visita rápida ao nosso amigo que viveu em Belo Horizonte por muitos anos. Iríamos somente para dar um abraço, mas Reneé não nos deixou sair. Foi ótimo. Visitamos várias vilas antigas, alguns pubs e almoçamos em um belo restaurante, Vier Jahreszeiten, onde conhecemos o proprietário Nico Knott, um grande entendedor de vinhos de todo o mundo e grande chef de cozinha. Sua adega é repleta de vinhos de toda a parte.



Após um longo e excepcional almoço fizemos uma pausa para descansar.


A noite era de Halloween e também seria bem longa. Dia 31 de Outubro tem sempre uma festa no Castelo Medieval da Vila. Para chegar lá caminharíamos duas horas no escuro com tochas na mão.

O evento era uma espécie de caminhada mal assombrada onde existiam alguns monstros e zumbis que assustavam o pessoal até o destino final.



Ao chegar no Castelo tomamos uma sopa muito gostosa e voltamos para “casa” em um frio de 5 graus.

No dia seguinte, partimos para a cidade de Bruges, um dos locais turísticos mais visitados da Bélgica. O centro histórico de Bruges é imperdível. Parece uma Veneza, com seus canais de água percorrendo todo o centro histórico.

Pequenos barquinhos circulam com os turistas ao longo dos canais e nas estreitas ruas, charretes conduzem famílias e casais.






Entramos em uma exposição de Pablo Picasso pelas ruas das desta cidade medieval que teve seu apogeu durante cerca de 200 anos a partir do século 13. Suas edificações medievais são luxuosas e estão bem conservadas.

São muitas: Hans Memling Museum e St Jans Hospital, Stadhuis (sede da prefeitura) construída em 1376. A torre octoganal Belfort, onde está guardada a carta constitucional da época medieval se destaca. Almoçamos em um bom restaurante na praça Markt, com vistas para as casas medievais de telhado de duas águas do século 13. Uma volta ao passado. Passeio imperdível.

De Bruges fomos conhecer Bruxelas e visitar um casal de amigos: Vasco e Monique. Ao entardecer atravessamos com o motorhome em um dos arcos do Parc du Cinquantenaire, inaugurado em 1880 para comemorar o jubileu de ouro da independência belga.


Outro ponto turístico interessante é visitar o Atomium, símbolo de Bruxelas. Uma estrutura de 100 metros de altura com 9 enormes bolas revestidas de alumínio, simbolizando um átomo de ferro, ampliado 165 milhões de vezes.

Mas, o maior destaque é a estonteante e bela Grand Place, cujas construções foram erguidas pelos ricos mercadores medievais (açougueiros, alfaiates, padeiros e outros ofícios) com destaque para o Hotel de Ville, La Maison du Roi, La Maison des Ducs de Brabant, Le Cornet e La Maison des Boulangers.




Em uma das ruelas próxima a esta praça, uma pequena estatueta de um menino fazendo xixi rouba a atenção dos turistas.A lenda diz que Jerôme Duquesnoy esculpiu esta estatueta chamada de Manneken Pis, em alusão ao filho de um duque, que no século 12 foi pego urinando em uma árvore, no meio de uma sangrenta batalha. Virou símbolo da coragem militar ou talvez da inocência de uma criança de entrar em um fogo cruzado.

Este pequeno desvio da rota de nosso projeto foi uma boa pedida. Agora ele passa a ter 26 países e não 24, como projetado inicialmente. Seguimos estrada em direção ao principal país vitivinícola do mundo: França.









1 Comentário. Deixe novo
Que ótima oportunidade! Essa alteração na rota foi providencial… sempre que puderem façam isso! E vão selecionando os lugares p voltarem comigo no prox ano!!! Até lá só vai dar “nóis” na europa… beijos…muitos…