Caminho fim do mundo – parte II

Depois de conhecer Puerto Madryn e a linda península Valdés, descemos toda a Patagônia, e paramos somente para dormir em frente a um posto policial na beirada da estrada na cidade de Rio Galegos. Ao chegar na cidade nos deparamos com um lindo por do sol.

Descansados, acordamos bem cedinho e continuamos a viajem com o mapa sempre ao nosso lado. Seguimos para o Fim do mundo pela ruta 03.

Chegamos finalmente no Estreito de Magalhães, onde atravessamos de barco para adentrarmos na tão esperada Tierra del Fuego. .

Ele é assim conhecido, devido ao fato de Fernando de Magalhães ter sido o primeiro europeu a cruzá-lo, descobrindo uma passagem do Oceano Atlântico ao Pacífico, em1520.

Após passar por esse famoso estreito, deu-se início à nossa primeira experiência por estrada de “ripio” (terra e pedras arredondadas), onde viajamos 180 km a uma velocidade média de 25 km/h. Além das péssimas condições da estrada e do cansaço por ela gerado, havia ainda os trâmites nas barreiras, ora da Argentina, ora do Chile.

Ao chegar no lago Fagnano e apreciar a linda vista em um jantar com vista panorâmica  decidimos ficar por ali e seguir viajem para o Ushuaia no outro dia. Em frente a um Hotel podemos nos repousar e preferimos esperar amanhecer, já que faltavam poucos Kms até a cidade mais austral do mundo.

Chegamos finalmente no Ushuaia. Situada no extremo sul do continente, a 1000 km da Antártida, Ushuaia é mundialmente conhecida como “El fin del mundo”, sendo a cidade mais austral do planeta. Ela está situada entre os picos congelados do Cerro Martial e do Monte Olivia e das águas geladas do canal de Beagle. Que sensação gostosa de dever cumprido: concluir a 1ª fase da rota da Argentina. (rota que de inicio não era a programada, mas alterada ao longo)