Uma fábrica de vinho, onde se engarrafa 2500 “botellas”/hora, em uma área de 17 mil metros quadrados, com produção de 8 milhões de litros/ano. Esta vinícola de nome sugestivo por ser tão austral exporta 40% de sua produção, concentrado em China, Brasil, México e Estados Unidos.
A quantidade de equipamentos impressiona. São 220 grandes tanques de aço inoxidável de capacidades variando entre 10.000 a 70.000 litros cada. Além destes, tem 110 de concreto armado e mais 4 cubas de fermentação de 500 litros, destinadas aos vinhos de alta gama. Na parte inferior do prédio um lote de 2200 barricas de carvalho francês e americano.
São 800 hectares de vinhedos, com as brancas Chardonnay,Sauvignon Blanc, Semillon e Viognier e tintas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Malbec, Merlot, Petit Verdot, Pinot Noir, Syrah, Tempranillo e Tannat.
A partir do próximo ano será feito a fusão com a vinicola ao lado, a NQN que foi adquirida recentemente, adicionando mais 200 hectares de uvas. Para esta quantidade de uva gerada em uma safra é necessário utilizar de máquina colhedora, que balança as frágeis videiras, para colher toneladas de uvas. Logicamente, os vinhos elaborados são industriais são comerciais. De maneira geral, são bem elaborados e de bom custo benefício. Uma vinícola que impressiona pela sua grandeza e arquitetura arrojada.
Degustação:
Vinho no1: Viognier reserva 2011
Este vinho branco se apresentou de cor amarelo claro, de boa intensidade aromática de frutas maduras. Na boca: bom corpo, macio. Um bom vinho de entrada, para degustar na beirada da piscina.Razoável
Vinho no2: Fin del Mundo Cabernet Franc 2008
Uma de minhas uvas preferidas. Este vinho de cor granada mostra os 3 anos de vida. De boa intensidade aromática. Taninos ainda verdes, agressivos. Retrogosto curto. Além, o álcool está sobressaindo, desequilibrando o vinho.Razoável.
Vinho no3: Special Blend Reserva 2008.
Um vinho de corte com Malbec, Cabernet Franc e Merlot, e de alto teor alcoólico (14,5%). Passou 18 meses em barris de carvalho francês de primeiro uso. De cor rubi para granada já mostrando evolução de 4 anos. Alta viscosidade, de bom corpo. Macio, redondo. Retrogosto médio. Um bom exemplar da vinícola Fin del Mundo.
1 Comentário. Deixe novo
Excelente “amostra” da Argentina! Sobre o Clos de Los Siete 2009… Como todos os vinhos Argentinos, são vinhos muito potentes e lançados muito novos. Temos que ter paciência. Para se ter ideia, um Angelica Zapata Malbec de safra corrente custa 160 pesos… Já um 2004, 1.600 pesos… Ah! Tenho vários Clos de Los Siete e costumo bebe-los somente 08 anos após a safra… Vale a pena! Abraços!