Degustação na Protos:
01: Protos Verdejo -2012 – 5,5 Euros
Este branco elaborado na região vinícola de Rueda, com a casta Verdejo, apresentou-se de cor amarela tendendo para o esverdeado, brilhante, mostrando toda sua juventude. Viscoso. No nariz aromas de intensidade média de frutas brancas maduras, lembrando a pêra e depois surge o damasco e abacaxi. Na boca, leve amargor mas é característica desta uva que não traz demérito porque a acidez aportada engana o amargor. Retrogosto médio. Muito bom. 86 pontos.
02: Protos Verdejo – 2010 – 11 Euros
Este branco diferentemente do vinho anterior passa por barris de carvalho para ser feito a fermentação alcoólica e depois o seu amadurecimento.
De cor amarela forte, mais intensa do que o vinho anterior, motivado pela passagem no carvalho. Alta viscosidade. Aromas intensos e de qualidade do grupo lácteo, sobressaindo a manteiga. Na boca, de bom corpo, boa acidez, um pouco agressivo mas macio. Muito bom. 88 pontos.
03: Vino Joven tinto – Tinta del País – 2011 – 7 Euros
Este tinto passou 6 meses em barris de carvalho (não é muito comum vinhos nesta categoria passar em barricas). De cor violeta. Viscosidade média. Até um pouco alta pois a proposta deste tipo de vinhos é de ligeiros e fugidios. No nariz, aromas de intensidade média, com a ameixa aparecendo. Na boca, taninos presentes de qualidade média. Retrogosto curto. Bom vinho. 84 pontos. Ele é surpreendente se considerarmos a proposta de elaborar um vinho de consumo rápido. Ele chega aos pés de um “Vino Crianza”. Boa relação custo-qualidade. 83 pontos.
04: Protos Crianza -2009 -14 Euros
Este varietal com 100% de Tempranillo (Tinta del País) passou 14 meses em barris de carvalho americano e francês. De cor violeta, brilhante. Viscosidade média. Aromas de intensidade média, mas de boa qualidade, sobressaindo ameixa. Na boca, taninos pegando na boca. Bem equilibrado com o álcool. Retrogosto médio. Bem elaborado. Bom vinho. 84 pontos
05: Protos Reserva 2006 – 21 Euros
Passou 16 meses em barricas. De cor granada, já mostrando seus 7 anos de vida. Alta viscosidade. No nariz, aromas ainda fechados. Na boca, taninos presentes de boa qualidade, macios, de corpo médio. Retrogosto médio. Muito bom. 89 pontos.
06: Protos Gran Reserva 2005
Varietal de Tinta del País de cor granada. Apesar da idade ainda estava com certo brilho. Alta viscosidade. Aromas complexos com notas de baunilha. Na boca, de corpo superior ao vinho anterior. Taninos redondos. Grande estrutura. Retrogosto longo. Excelente. 90 pontos.~
07: Protos Selectión Finca El Grajo Viejo – 2009 – 40 Euros
Um 100% Tinta del País – um vinho de autor. De cor violeta brilhante mostrando toda sua jovialidade. Alta viscosidade, com lágrimas rosadas, teimosas em descer pela taça. No nariz, complexo mostrando especiarias e frutas secas. Macio. Excelente. 92 pontos.
Degustação na Carraovejas:
01: Pago de Carraovejas – 2010 – 20 Euros
Um corte de Tinto Fino, com 95% e restante de Cabernet Sauvignon, que passou 12 meses em barris de carvalho francês. De cor violeta, quase negra, bastante intensa. Alta viscosidade, com lágrimas rosadas mostrando muito extrato. No nariz, aromas potentes, alta intensidade aromática de frutas maduras de fambroesa. Final de aroma doce. Na boca taninos maduros, macios, ótima acidez que enche a boca. Equilibrado. Retrogosto longo. Vinho excelente. 93 pontos.
02: El Anejón de La Cuesta de Los Liebres – 2009
Violeta, opaco, quase negro. Cor mais intensa do que o vinho anterior. Alta viscosidade, quase um xarope. No nariz, aromas delicados de madeira, defumados, chocolate e muita fruta madura bem equilibrada com a madeira. Na boca, taninos domados, doces. Vinho de morder, grande peso na língua mas ao mesmo tempo elegante. Retrogosto longo. Vinho excepcional. 96 pontos.
Degustação na Ysios:
01: Ysios Reserva – 2006
Um tinto varietal de Tempranillo, com 14% de álcool, se apresentou com cor vermelha e nuances de rubí. Viscosidade média. No nariz o álcool ainda estava volátil. Esperei alguns minutos e surgiu aromas intensos e complexos de defumados e tostados. Na boca ele estava macio, aveludado, taninos maduros, boa acidez, com a fruta sobressaindo sobre a madeira bem colocada. Grande corpo. Retrogosto longo. Excelente. 91 pontos.
02:Ysios Edicción Limitada 2007
Também varietal de Tempranillo, mesma cor do anterior, mas com maior concentração tendendo para o negro, ainda com brilho. Viscosidade superior ao vinho anterior, com mais extrato e lágrimas rosadas. No nariz aromas intensos e de excelente qualidade remetendo à passas. O vinho ainda estava fechado sem poder mostrar todo seu potencial. Depois de minutos surgiu aromas de chocolate e especiarias. Na boca, macio, elegante, complexo. Retrogosto longo. Excelente. 93 pontos.
Degustação na Dinastia Vivanco:
01:Maturana Tinta
Este vinho varietal pouco comum, por ser da casta Maturana, estagiou 14 meses em barril francês de primeiro uso. De cor violeta, bastante escura, opaca. Aromas de alta intensidade, sobressaindo especiarias (pimenta e cravo). Na boca repete as especiarias e surge defumados. Macio, aveludado, taninos domados, elegantes e maduros. Retrogosto longo. Excelente. 93 pontos.
02: Colección Vivanco 4 Varietais
Um vinho de corte com 70% de Tempranillo, 15% de Graciano, 10% de Garnacha e restante de Mazuelo, se apresentou de cor granada, intensa. Alta viscosidade. No nariz, complexo, a cada minuto mostrando algo mais, começando com marmelo e terminando com toques de baunilha de excelente qualidade. Na boca, grande corpo. Taninos aveludados , macios. Retrogosto longo. Excepcional. 96 pontos.
03: Colección Vivanco Garnacha 2008
Um varietal da casta Garnacha estagiou por 18 meses em barricas de carvalho francês, maceração em frio. Vinificado em parcelas separadas, micro-vinificações. De cor sangue, escuro. Alta viscosidade. Aromas intensos de groselha. Na boca, macio, elegante, complexo. Retrogosto longo. Vinho excelente. 93 pontos.
04: Mazuelo 2010
De cor violeta, bastante escura, brilhante. Alta viscosidade, com lágrimas rosadas. No nariz aromas intensos de amora madura. Na boca, balsâmico, taninos elegantes e macios. Complexo. Retrogosto longo. Excelente. 92 pontos.
Degustação na Darien:
01: Darien Tempranillo – 2011
Este vinho da categoria Vino Joven, ficou 5 meses na adega, em garrafas e não passou em barris de carvalho, como a maioria dos vinhos de Rioja desta categoria. A proposta dos viticultores é de apresentar vinhos ligeiros, bem elaborados, de boa qualidade para serem servidos com entrada, harmonizados com tapas.
De cor rubí, brilhante e bem clara, transparente. Viscosidade baixa. No nariz aromas simples de cereja. Vinho ligeiro, fresco, bem elaborado. Para começar uma noite. Razoável. 79 pontos.
02: Darien Tempranillo em corte com Graciano – 2009
Um tinto de cor cereja, brilhante, transparente. Viscosidade média. Aromas doces de cereja de intensidade média. Na boca, macio, de corpo leve. Um pouquinho mais estruturado do que o vinho anterior. Para o dia a dia. Bem elaborado com pequena carga de taninos. Bom vinho. 81 pontos.
02: Darien Reserva 2007
Este Tempranillo passou um ano em barris de carvalho francês. Sua cor granada mostra seus 5 anos de vida. No nariz, estava fechado e não mostrou nada. Na boca, taninos presentes, de corpo leve. Retrogosto médio. Fresco. Bom vinho. 83 pontos.
Obs: Infelizmente não foi servido os vinhos top desta vinícola.
Degustação na Bodega Contador:
01: Predicador – 2011
Este branco elaborado com a casta Viúra (35%), Malvasia (33%) e restante de Garnacha Branca, foi fermentado em barris de carvalho de 225 litros e ficou depois 8 meses.
De cor amarelo, límpido e brilhante. Viscosidade alta. No nariz, aromas de excelente qualidade de leve madeira e frutas tropicais, com elegância. No fundo, surgiu um abacaxi. Na boca, macio, grande corpo, lembrando um Montrachet, da Borgonha. Um vinho branco de qualidade excepcional, não muito comum na terra dos tintos de Rioja. Retrogosto longo. Excelente. 90 pontos.
02: Predicador -2010
A curiosidade foi matada com este corte de 70% de Tempranillo e restante de Garnacha que passou 17 meses em barris de segundo uso. De cor violeta, intensa. Alta viscosidade. Carnudo. No nariz, aromas doces e complexos de muita fruta madura. A madeira está bem posicionada sem sobressair à fruta. Na boca, taninos maduros, potentes, grande corpo, equilibrado, macio, aveludado. Retrogosto longo. Excelente. 94 pontos.
03: La Cueva del Contador -2009 – 30 Euros
Este Tempranillo estava com a mesma cor do vinho anterior mas muito mais viscoso. Aromas complexos de alta intensidade passando por especiarias, cedro, baunilha e defumados. A cada minuto novos aromas. Na boca, completo, macio, equilibrado, carnudo, para mastigar. De grande estrutura. Taninos redondos e domados. Retrogosto longo. Excepcional. 95 pontos.
Degustação na bodega Roda:
Roda I
De cor negra, profunda, bem opaca. Alta viscosidade. Aromas de alta complexidade remetendo a uma compota de cerejas e notas minerais. Depois de alguns minutos tudo se transforma para aromas de chocolate e notas balsâmicas. Na boca, de grande corpo, volumoso, mastigável, complexo. Retrogosto longo. Vinho excelente. 92 pontos.
Roda II
Na mesma linha do anterior. Se diferencia em relação ao vinho anterior por apresentar uma proposta mais frutada, em substituição às notas balsâmicas do vinho anterior. 91 pontos.
Cirsion
De cor violeta, opaco, brilhante. Alta viscosidade. Um xarope. No nariz aromas de alta intensidade e complexos, remetendo a especiarias, eucalipto, e terra úmida. Na boca, taninos redondos, maduros. Complexo. Retrogosto longo. Excepcional. 95 pontos.
Degustação na Ontañon:
01: Rosé de Tempranillo – Vetiver – Doc – 2011
De cor salmão claro. Viscoso. No nariz, aromas frescos de rosas. Na boca, de corpo médio, equilibrado, bem elaborado. Retrogosto médio. Bom vinho. 84 pontos
02: Vetiviver Bodega Ontañon – 2009
Este branco varietal com a casta Viúra se apresentou de cor branca esverdeada. Viscosidade média. No nariz logo surge aromas de maçã verde e depois abacaxi por amadurecer e amêndoas, em um quadro de excelente complexidade. Na boca bom ataque, acidez que enche a boca, equilibrado, macio, delicado. Termina muito bem com a madeira bem colocada. Retrogosto longo. Excelentvinho. 91 pontos.
03: Vetiviver Bodega Ontañon – 2006
O mesmo vinho de safra mais antiga se apresentou com cor mais intensa do que o anterior, amarelo mais forte. Alta viscosidade. No nariz mais complexo do que o vinho anterior, mostrando aromas de pão tostado e aromas lácteos. Na boca, macio, de grande corpo, equilibrado. Retrogosto longo. Vinho excelente. 93 pontos.
04: Arteso Crianza – 2008
Um tinto em corte com 75% de Tempranillo, 15% de Graciano e restante de Garnacha, que passou 15 meses em barris de carvalho francês se apresentou de cor violeta, brilhante apesar de seus 4 anos de vida. Viscosidade média. No nariz, aromas de azeitona preta, depois surge a marmelada doce. Na boca, um pouco fugidio. De corpo médio. Bem elaborado. Retrogosto médio. Os seus taninos não estavam bem maduros, com leve adstringência. Bom vinho. 84 pontos.
05: Ontañon Reserva 2004
Este corte de 95% de Tempranillo e restante de Graciano de cor rubi estava com viscosidade alta. Aromas de couro de ótima qualidade. Alta intensidade aromática. Na boca, boa carga de taninos, já domados, mas levemente verdes. Retrogosto médio. Muito bom. 86 pontos.
06: Ontañon Gran Reserva 2001
Mesmo corte anterior de cor vermelha granada já mostrando sua idade, mas ainda brilhante. Alta intensidade com nariz de excelente qualidade sobressaindo madeira e terminando com pimenta negra. Lágrimas rosadas mostrando muito extrato. Na boca, excelente acidez que refresca o conjunto potente, taninos maduros, domados, macio, aveludado. Retrogosto médio. Excelente vinho. 90 pontos.
07: Cosecha Tardia – 2011
Este vinho de sobremesa elaborado com a variedade Moscatel se apresentou com cor palha para esverdeado. No nariz aromas primários (característico desta uva), delicados, lembrando um maracujá e passando pela lichia. Na boca, enjoativo, curto e fugidio. Não é o estilo que gosto de vinhos de sobremesa de colheita tardia.
Degustação na Viña Real:
01: Viña Real – Crianza 2011
Este vinho branco elaborado com a casta Viúra foi fermentado em barris de carvalho.
De cor amarelo claro. Alta viscosidade. No nariz, aromas de maça verde de intensidade média. Na boca, bom ataque inicial mostrando boa acidez, equilibrado, de corpo médio. Retrogosto médio. Bom vinho. 84 pontos.
02: Viña Real – Crianza 2009 – 7 Euros
Um tinto em corte de Tempranillo (85%), restante de Garnacha e Mazuelo, passou 12 meses em barris de carvalho americano e francês.
De cor violeta. Viscosidade média. Aromas de bosque de intensidade média e no fundo aparece a madeira bem posicionada. Na boca, pouca carga de taninos, corpo leve, recomendável para começar a noite, em um boteco com um Pincho. Vinho bem elaborado. Bom vinho. 82 pontos.
03: Viña Real Reserva – 2009
Este tinto passou 24 meses em barris de carvalho e saiu ao mercado após 5 anos seguindo as regras exigentes do Conselho Regulador de Rioja por seu um Reserva. Elaborado com as mesmas uvas do vinho anterior. De cor granada. Viscosidade média. Aromas de madeira, sem muita complexidade. Na boca, carga média de taninos, de corpo médio. Bom vinho. 84 pontos.
Degustação na Valpiedra:
01: Cantos de Valpiedra – – 2010
Este varietal de Tempranillo passou um ano em barrica francesa (70%) e 30% em carvalho americano e estagiou 1 ano em garrafa.
De cor rubi já com reflexos de cereja, bastante opaco. Viscoso. No nariz, aromas de intensidade média remetendo a amoras maduras. Na boca, boa acidez e corpo médio. Um vinho para começar um jantar servido com aperitivo. Muito bom. 88 pontos.
02: Finca Valpiedra – Reserva 2007
Um vinho em corte de 92% de Tempranillo, com 6% de Graciano e restante de Maturana Tinta, cujo rótulo aparece o termo “Vino de Pago”. Passou 2 anos em barricas francesas e estagiou 18 meses na garrafa. Ele se apresentou de cor escura, quase negra, opaco, denso. Alta viscosidade. No nariz, aromas de terra e no fundo balsâmico e mentolado. Na boca, taninos maduros e que ainda vão evoluir e mostrar todo seu potencial. Grande volume na boca, com final longo, equilibrado. Vinho excelente. 90 pontos. Depois de 5 minutos voltamos a degustá-lo e seus aromas tornaram mais complexos de defumados e de excelente qualidade que merece acrescentar mais um ponto em sua nota.
Degustação na Marqués de Vargas:
01: Pazo San Mauro – 2011
Este vinho é da região de Rias Baixas, voltada para vinhos brancos elaborada com a casta Albariño.
Ele se apresentou de cor amarelo forte. Alta viscosidade. No nariz aromas intensos e deliciosos de abacaxi maduro. Na boca, encorpado, macio, boa presença de boca, acidez bem posicionada. Retrogosto médio. Muito bom. 87 pontos.
02: Marqués de Vargas Hacienda Pradolagar – 2008
Um tinto em corte de Tempranillo (75%), Mazuelo (10%) e Garnacha (5%) e outras (10%, um pouco de Cabernet Sauvignon) se apresentou de cor vermelha granada, com alta viscosidade. No nariz aromas de couro de ótima qualidade. Macio e pronto para beber. Retrogosto longo. Muito bom. 88 pontos.
03:Conde de San Cristóbal – 2010
Este vinho da região vinícola de Ribera del Duero, corte com 80% de Tinta Fina, (Tempranillo), restante de Merlot e Cabernet Sauvignon, se apresentou de cor vermelho rubi. Alta viscosidade, com lágrimas rosadas, mostrando muito extrato. No nariz ainda estava fechado. Na boca, macio, de corpo médio, retrogosto médio. Muito bom. 87 pontos.
04: Hacienda Pradolagar 2005
Nesta safra foram elaborados somente 9.000 garrafas. (Robert Parker deu nota 95 no vinho da safra de 2001).
Este 2005, de cor granada, elaborado a partir de vinhas velhas (média de 50 anos), corte de Tempranillo (40%), Mazuelo (10%), Garnacha (10%) e restante com outras castas. De cor quase negra, opaco. Alta viscosidade, com lágrimas intensas e demorando a cair. No nariz aromas intensos de cedro, complexo e de alta qualidade aromática. Na boca, macio, aveludado, grande corpo, taninos macios, domados e maduros. Elegante. Excelente. 94 pontos.