Após uma semana de descanso nas belas águas em tons esverdeados e azuis da Costa Amalfitana partimos para a capital da Itália, a antiga Roma, fundada por Rômulo, em 753 a.C. consta nos anais da história.
Roma com sua destreza militar e organizacional se impôs perante seus vizinhos, formando um grande império chegando até as portas de Constantinopla, mar Vermelho e terras de Cristo. Sua decadência começa a ocorrer em meados de 312 d.C. Mas, para nós, visitantes pela primeira vez, desta magnifica cidade, sua exuberância continua com os magistrais monumentos e estátuas espalhadas pela cidade histórica.
No cume do monte Campidoglio, Michelangelo projetou a cidadela da antiga Roma, que passou a ser o centro simbólico do mundo, vigiado pela estátua da Loba capitolina com os pequeninos Rômulo e Remo sendo amamentados.
Ao redor da Piazza del Campidoglio surgem edificações em estilo renascentista do Palazzo Nuovo e Templo de Jupiter. Caminhando mais alguns passos surgem o majestoso Fórum Romano e a impressionante ruína do Coliseu, o maior anfiteatro de Roma antiga, onde eram realizados os animalescos combates entre os gladiadores, feras e ou escravos. Sua fachada de quatro andares é sustentada por colunas em três estilos: dórica, jônica e coríntia.
Passear por Roma é andar pela história antiga. Caminhar entre as ruelas repletas de bares e restaurantes animados pelos milhares de turista é voltar ao passado romântico. Caminhamos sem rumo, pelas estreitas ruas e deparamos com o Palatino, antiga residência dos imperadores romanos. Informações de ambulantes e de guias confiáveis dizem que o primeiro imperador a se estabelecer neste local foi Augusto.
Perambulamos até chegar a esplendorosa Piazza Navona, repleta de igrejas e outras edificações de estilo barroco. Continuamos nossa peregrinação pelos labirintos de ruas estreitas e surgiu o Pantheon, templo dos “deuses”, construído no primeiro século depois de Cristo.
No dia seguinte, passamos para o lado nordeste de Roma e como todo turista, Pedro Barros tirou fotos da escadaria de Piazza di Spagna e da famosa e internacional, Fontana di Trevi, comentada em um momento hilário do filme de Woody Allen.
Para fechar com chave de ouro a nossa visita a Roma, atravessamos a muralha do Vaticano e ficamos paralisados com a majestosa Igreja de São Pedro, repleta de peregrinos e turistas argentinos vestidos com suas camisas listradas de azul e branco, desejosos de rezar junto ao seu novo Papa.
Dentro da majestosa e gigantesca basílica de São Pedro, ficamos paralisados em um momento de estase, silencio e meditação, em frente a Pietá, de Michelangelo.
Terminamos a tarde visitando as galerias do Museu do Vaticano, repleta de quadros, estátuas e pinturas da arte egípcia, assíria, grega e romana. Novamente, em estase e com olhos lacrimejantes deslumbramos os afrescos pintados por Michelangelo no teto da Capela Sistina. Um esplendor de cores fortes se destaca nos painéis do Pecado Original, mostrando Adão e Eva sendo expulsos do paraíso. Na parede do fundo uma tela gigantesca se sobressaí com a obra prima do Juízo Final.