Glaciar Perito Moreno – a oitava maravilha do mundo
Saímos encantados e impressionado do Parque Nacional Torres del Paine. Após paisagens espetaculares era hora de tomar a terrível estrada de ripio, dentro do parque – 100 km em 3 horas e meia. Cansados de tanto sacolejos cruzamos novamente a fronteira do Chile para voltar à Argentina rumo ao mais famoso de todos os glaciares: O glaciar Perito Moreno, que fica a 80 km da charmosa cidade de El Calafate e a 3000 km de Buenos Aires.
El Calafate é uma cidade pequena, charmosa, situada na beira do enorme Lago Argentino. O primeiro dia tiramos para uma faxina geral, pois havíamos pegado muita estrada de terra. Lavamos as bicicletas, os tapetes da casa, as janelas, paredes, banheiro… Que saudade da Maria!
No dia seguinte, partimos pela bela estrada pavimentada e serpenteada pelo Lago Argentino. Logo após a entrada, o imponente Glaciar Perito Moreno surge com uma frente de 5 km.



Uma enorme massa de gelo. Um paredão com 60 metros de altura que avança entre um a dois metros por dia. De repente um estrondo de bloco se desprendendo e caindo nas verdes águas do lago. Um espetáculo! Este fenômeno ocorre porque a grande massa avança continuamente, provocando acumulação, ruptura e desprendimento de grandes blocos de gelo.









Dicas de vinhos do Uruguai
Tintos Destacados
- Altos de la Ballena:Tannat-Viognier
- Bouza: Tannat A6.
- Bouza:Tannat/Merlot
- Bouza:Montevidejo
- Carlos Pizorno: Don Próspero Tannat
- Carrau: Castel Pujol Cabernet Sauvignon
- Carrau: Ysern
- Carrau:Amat Tannat
- Castillo Viejo: Catamayor Cabernet Sauvignon
- Castillo Viejo:Vieja Parcela Cabernet Franc
- Dante Irurtia: Tannat Roble Reserva de Virrey
- Dante Irurtia:Tannat Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot
- De Lucca: Cabernet Sauvignon
- De Lucca: Tannat
- Falcone: Reserva
Familiar Tannat Roble - Filguera: Pinot Noir
- Filguera: Sauvignon Gris Reserva
- Filguera: Super Premium Estirpe
- Gimenez Mendez: Super Premium Tannat
- Gimenez Mendez:Luiz A. Gimenez Super Premium Tannat
- H Stagnari: Cabernet Sauvignon Primer Vinedo 1×1
- H Stagnari: Daymann
- H Stagnari: Dinastia
- H Stagnari: Viejo Tannat
- Irurtia: Pinot Noir
- Irurtia: Posada Del Virrey Tannat
- Juanicó: Massimo Deicas Tannat Cru
- Juanicó: Prelúdio
- Montes Toscanini: Carlos Montes Cabernet –Tannat
- Pisano: Arretxea
- Pisano: Cabernet Sauvignon
- Pisano: Tannat RPF
- Toscanini: Adágio 2006
- Toscanini: Adagio Expressivo
- Varela Zarran: Guidai Detí Gran Reserva
Brancos Destacados:
- Bouza :Alvarinho
- Bouza:Chardonnay Fermentado en Barrica
- Carrau: Castel Pujol Chardonnay
- Carrau: Castel Pujol Sauvignon Blanc
- Castillo Viejo: Vieja Parcela Sauvignon Blanc
- Catamayor:Sauvignon Blanc
- De Lucca: Sauvignon Blanc Reserva
- Gimenez Mendez:Sauvignon Blanc 100 anos – reserva de familia 2011- Los Cerrillos
- Gimenez Mendez:Sauvignon Blanc Máxima Expressión – Alta Reserva
- Irurtia: Posada Virrey Viognier
- Irurtia:Gewürztraminer
- Juan Marichal: Chardonnay Reserve
- Juan Marichal: Sauvignon Blanc
- Juanicó: Don Pascual Chardonnay – Viognier
- Juanicó: Don Pascual Viognier Roble
- Los Cerros de San Juan:Gewurztraminer Lahusen 1854
- Pisano: RPF Torrontés
- Stagnari: Viogneir La Puebla
- Toscanini: Chardonnay Reserva
O terroir do Vale dos Vinhedos
A linha de espumantes é o cartão de visita do Brasil, apesar dos tintos que a cada ano melhora a sua qualidade. São centenas de rótulos de espumantes nacionais elaborados pelo método Charmat com proposta de frescor e acidez bem posicionada. Os espumantes elaborados pelo método Champenoise são também interessantes e complexos. Para completar o quadro, o Brasil produz centenas de rótulos de espumantes demi-sec (meio doce), geralmente servidos com a sobremesa.

Da denominação de Pinto Bandeira, próximo a Bento Gonçalves, vem o melhor espumante do Brasil: o Cave Geisse. Experimente o Brut e o Nature. De nível internacional, bate muitos Champagnes (França), Cavas (Espanha) e Proseccos (Itália). Considero o Brasil o terceiro país mais importante do mercado internacional de espumantes e o melhor da América.

Com relação aos tintos, já é hora do brasileiro deixar seus preconceitos e conhecer cerca de 100 rótulos que merecem estar nas nossas mesas. Não temos que comparar com os importados. Temos que entender a proposta do vinho nacional que seu terroir permite apresentar ao mercado – vinhos jovens, alegres e descontraídos como nosso povo. Estilo entre o Novo Mundo e o Velho Mundo.
Nos vinhos tintos finos nacionais não busque por potência, muito extrato, elevado corpo e alto teor alcoólico. A proposta na maioria dos tintos nacionais é de frescor, jovialidade e acidez pungente. Entretanto, a presença do Brasil como exportador ainda é pequena. Estamos na 57ª posição, exportando 1,5 milhões de litros sobre uma produção de 56 milhões de litros de vinhos finos.
Devemos considerar também que as vinícolas brasileiras têm equipamentos de vinificação de alta tecnologia, e que muitas estão convertendo o sistema de condução pergolado pelo sistema espaldeira, que proporciona uvas mais maduras e de melhor qualidade.
Alguns vinhos tintos interessantes estão surgindo na Serra do Sudeste e Campanha Gaúcha, fronteira com o Uruguai. São vinhedos ainda jovens, mas que prometem. Parece que tem grande futuro, pois as condições de cultivos são melhores do que a Serra Gaúcha, menos chuva, humidade inferior e vinhedos plantados somente em espaldeira. Na Campanha Gaúcha as condições de solo e clima são próximas do ideal para o pleno desenvolvimento da viticultura.
Dicas de bons vinhos tintos do Rio Grande do Sul: Cainelen Marselan, Pizzato DNA Merlot, Almaúnica Malbec, Almaúnica Syrah, Aurora Pequenas Partilhas Carmenère, Miolo Vinhas Velhas Tannat, Quinta do Seival Merlot, Terroir Merlot, Lidio Carraro Grande Vindima Tannat e Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon.

Torres del Paine
Após 3 dias de permanência em Ushuaia, partimos para nova aventura ecoturística rumo a Punta Arena, sul da Patagônia chilena. Foi uma jornada dura devido à longa distância e à estrada de rípio, que dificulta muito a travessia de nosso motorhome.
Ele balança muito neste tipo de estrada de terra, com pedras por todo o lado – velocidade média de 25 km. De Punta Arenas, partimos para Puerto Natales, cidade charmosa, ponto de partida para atingir nosso novo objetivo: visitar o Parque Nacional Torres del Paine.

Entramos com o motorhome, no principal e mais impressionante parque do Chile. Talvez, um dos lugares mais visitados pelos amantes da natureza. Encontramos turistas de toda parte do mundo: os motorhomes carregavam placas dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha e outros países da América do Sul. Além, carros 4×4, bicicletas, motos, a maioria carregando equipamentos de esporte radical.


Rodamos mais de 100 km de estrada de rípio dentro do parque. É impressionante, paisagens de 360 graus. A cada curva, a cada lombada surge uma paisagem diferente, que vai modificando suas cores com a mudança de ângulos e exposição da luz do sol. A cada “mirador”, imagens impressionantes dos lagos: Toro, Sarmiento, Nordenskjold e Lago Grey.




Chegamos ao lago Pehoé no final do dia, onde presenciamos um maravilhoso pôr-do-sol tendo ao fundo “Los Cuernos del Paine”. Um espetáculo cinematográfico.






Após jantar e conhecer uma família brasileira muito simpática, dormimos tranquilos em uma noite estrelada e maravilhosa.

Na parte final do lago Grey, existe um charmoso hotel que leva o nome do lago, e que ofereceram o melhor passeio para chegar pertinho do Glaciar Grey.
Depois de acordar e tomar um ótimo café da manhã, fizemos uma pequena caminhada passando por um bosque, atravessamos uma instável ponte de madeira amarrada com cordas, e chegamos do outro lado do lago, onde há um pier para pegar a embarcação.




À medida que o barco avança no lago Grey os blocos de gelo que se desprenderam do glaciar vão ficando para trás, alguns coloridos de azul, outros apenas brancos. De repente uma massa de gelo milenar com 6 km de largura e 45 metros de altura se apresenta na proa do barco. Uma imagem impressionante, que não temos no Brasil. Os turistas inquietos disparam suas máquinas fotográficas sobre os blocos de gelo azul celeste. Este azul surge quando não existe ar dentro do bloco. Quando a luz atravessa o gelo ele assume a cor branca.



Chegando bem próximo, o motor do barco é desligado e os turistas se calam. À direita do Glaciar Grey, as torres do maciço del Paine completam o visual. Silêncio total. Ninguém nem respira. Impressionante esta reação em conjunto, parece até que foi combinado; que niinguém deseja atrapalhar a dormência milenar dos blocos de gelo.

O passeio de barco para visitar o Glaciar Grey pode ser contratado no Hotel Lago Grey, que se encontra no coração do Parque Nacional Torres del Paine, na orla do Lago Grey, com vista para o Glaciar.
Rota Argentina – Fase II: Do Ushuaia até El Calafate
Do fim do mundo, Ushuaia, a cidade mais austral do globo partimos para nova aventura passando por Rio Grande até Porvenir, onde colocamos o motorhome no navio para Punta Arenas, no Chile. De Punta Arenas fomos para Puerto Natales, para visita o Parque Nacional Torres del Paine e Graciar Grey. Em seguida, para El Calafate, para visitar o famoso Glaciar Perito Moreno.

Rota Argentina - Fase II - Do Ushuaia a El Calafate








