O Chianti é um dos vinhos mais antigos da Itália, cujo nome é usado deste o século XIII. Nesta época ele era um vinho branco oriundo das colinas ao redor de Radda in Chianti, Gaiole e Castellina. A partir de 1930 a região denominada aumentou cobrindo grande parte da Toscana. A partir do século XIX, precisamente em 1881, o nome Chianti designava um vinho tinto elaborado principalmente com a uva tinta Sangiovese (90%) e 8% da tinta Canaiolo para amaciar a Sangiovese e 2% da branca Malvasia. Ao passar dos anos foi acrescentado a este corte outra uva branca, a Trebbiano. A adição de uvas brancas tinha como finalidade abrandar a aspereza da tinta Sangiovese e que o vinho pudesse ser bebido um pouco mais jovem, mais novo.
O estilo de vinificação e a mistura de uvas continuaram e atualmente é até permitido um corte de uvas francesas (Cabernet Franc, Merlot, Syrah) com a Sangiovese desde que esta mistura de castas francesas não ultrapasse os 20%. Caso isto ocorra os viticultores não podem colocar nos rótulos das garrafas o selo D.O.C. (Denominação de Origem Controlada). Neste caso eles tem que colocar I.G.T . (Indicação Geográfica Típica). E, a partir de 2006 foi proibido inserir castas brancas no corte do Chianti.
A medida que o Chianti se tornava famoso, novas áreas foram incorporadas, a produção aumentou e a qualidade caiu consideravelmente, até que em 1924, foi criado o “Conzorcio Vino Chianti Clássico”, que definiu várias regras para a vinificação deste tipo de vinho de alma e coração italiano e certa acidez que é sua principal característica. Este consórcio delimitou uma parte da Toscana (área restrita), com uma série de normativas de cultivo e vinificação e introduziram um selo ou um símbolo para o Chianti Classico, a figura de um galo negro, colado no gargalo da garrafa para diferenciar e identificar o Chianti Clássico das outras sete zonas de elaboração de Chianti da Toscana;
- Chianti Rufina (nordeste de Florença)
- Chianti Colli Fiorentini (parte oriental e central do sul da Toscana)
- Chianti Colli Senesi (Sul de Siena)
- Chanti Colli Arentini (em torno da cidade de Arezzo)
- Chianti Colline Pisane (ao sul da cidade de Pisa e Livorno)
- Chianti Montalbano (entre Pistoia e Carmignano, próximo à cidade de Pomino)
- Chianti Montespertoli (pouco acima de San Gimignano.
- Chianti Classico
Depois da zona do Chianti Classico, os vinhos mais interessantes provêm da zona de Rufina.
Os vinhos de Chianti Colli Fiorentini(Firenze) são mais simples em estrutura . Já os vinhos oriundos de Chianti Colli Aretini, ao redor da cidade de Arezzo e os Colli Senesi, no sul da Toscana sofrem forte concorrência com o vinho Brunello di Montalcino e o Nobile di Montepulciano, os quais usam as uvas melhores dos locais mais altos, deixando a sobra para os Aretini e Sensis.
O mesmo ocorre com o Chianti Montalbano que fica na sombra do famoso vinho Carmignano, superior em qualidade ao Chianti Montalbano. Os vinhos Chianti Colline são considerados os mais leves da família Chianti.
Então a oitava zona e principal ficou definida como Chianti Clássico, abrangendo uma área quase retangular abaixo da cidade de Florença até Siena. As exigências para a elaboração do Chianti Clássico são mais rígidas, passando pelo teor de álcool que deve ser superior a 12% e rendimento máximo limitado a 7,5 toneladas de uva por hectare. Já o Chianti simples ou de outras zonas pode apresentar vinhos com teor de alcoólico de apenas 11,5% e rendimentos de 9 toneladas por hectare.
Como estas zonas abrangem uma extensão considerável com milhares de viticultores, climas diferentes entre si, níveis de qualidades diferentes, práticas de vinificação diferentes, gerou-se grande diversidade e estilos de Chiantis. Então, a partir de 1960 foi estabelecido o conceito de DOC (Denominazione di Origine Controllata ) e em 1984, tornou-se um vinho DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita), com regras mais rígidas para recuperar o prestígio dos vinhos Chiantis que teve sua reputação abalada no exterior, pelo excesso de vinhos de baixa qualidade comercializados. Além destas duas categorias foi criada a categoria “Riserva”.
Com o passar dos anos a área delimitada do Chianti Clássico foi crescendo. Atualmente, os vinhedos intitulados Clássicos se estendem pelos munícipios de Radda, Gaiole, Castellina, San Casciano Val di Pisa, Barberino Val d!Elsa, Castelnuovo e Greve.
A micro-região do Chianti Clássico é mais quente e é considerada a melhor em virtude dos seus solos secos e rochosos, excelentes para a difícil casta Sangiovese.
Enfim, para compreender as diferenças peculiares entre as centenas de estilos de Chianti é recomendável viajar lentamente entre as colinas que envolvem as maravilhosas áreas verdejantes da Toscana. Assim, o degustador de vinhos poderá perceber em cada estilo de Chianti as diferenças climáticas que influenciam fortemente na uva Sangiovese.
O Chianti é um dos vinhos mais antigos da Itália, cujo nome é usado deste o século XIII. Nesta época ele era um vinho branco oriundo das colinas ao redor de Radda in Chianti, Gaiole e Castellina. A partir de 1930 a região denominada aumentou cobrindo grande parte da Toscana. A partir do século XIX, precisamente em 1881, o nome Chianti designava um vinho tinto elaborado principalmente com a uva tinta Sangiovese (90%) e 8% da tinta Canaiolo para amaciar a Sangiovese e 2% da branca Malvasia. Ao passar dos anos foi acrescentado a este corte outra uva branca, a Trebbiano. A adição de uvas brancas tinha como finalidade abrandar a aspereza da tinta Sangiovese e que o vinho pudesse ser bebido um pouco mais jovem, mais novo.
O estilo de vinificação e a mistura de uvas continuaram e atualmente é até permitido um corte de uvas francesas (Cabernet Franc, Merlot, Syrah) com a Sangiovese desde que esta mistura de castas francesas não ultrapasse os 20%. Caso isto ocorra os viticultores não podem colocar nos rótulos das garrafas o selo D.O.C. (Denominação de Origem Controlada). Neste caso eles tem que colocar I.G.T . (Indicação Geográfica Típica). E, a partir de 2006 foi proibido inserir castas brancas no corte do Chianti.
A medida que o Chianti se tornava famoso, novas áreas foram incorporadas, a produção aumentou e a qualidade caiu consideravelmente, até que em 1924, foi criado o “Conzorcio Vino Chianti Clássico”, que definiu várias regras para a vinificação deste tipo de vinho de alma e coração italiano e certa acidez que é sua principal característica. Este consórcio delimitou uma parte da Toscana (área restrita), com uma série de normativas de cultivo e vinificação e introduziram um selo ou um símbolo para o Chianti Classico, a figura de um galo negro, colado no gargalo da garrafa para diferenciar e identificar o Chianti Clássico das outras sete zonas de elaboração de Chianti da Toscana;
Chianti Rufina (nordeste de Florença)
Chianti Colli Fiorentini (parte oriental e central do sul da Toscana)
Chianti Colli Senesi (Sul de Siena)
Chanti Colli Arentini (em torno da cidade de Arezzo)
Chianti Colline Pisane (ao sul da cidade de Pisa e Livorno)
Chianti Montalbano (entre Pistoia e Carmignano, próximo à cidade de Pomino)
Chianti Montespertoli (pouco acima de San Gimignano.
Chianti Classico
Depois da zona do Chianti Classico, os vinhos mais interessantes provêm da zona de Rufina.
Os vinhos de Chianti Colli Fiorentini(Firenze) são mais simples em estrutura . Já os vinhos oriundos de Chianti Colli Aretini, ao redor da cidade de Arezzo e os Colli Senesi, no sul da Toscana sofrem forte concorrência com o vinho Brunello di Montalcino e o Nobile di Montepulciano, os quais usam as uvas melhores dos locais mais altos, deixando a sobra para os Aretini e Sensis.
O mesmo ocorre com o Chianti Montalbano que fica na sombra do famoso vinho Carmignano, superior em qualidade ao Chianti Montalbano. Os vinhos Chianti Colline são considerados os mais leves da família Chianti.
Então a oitava zona e principal ficou definida como Chianti Clássico, abrangendo uma área quase retangular abaixo da cidade de Florença até Siena. As exigências para a elaboração do Chianti Clássico são mais rígidas, passando pelo teor de álcool que deve ser superior a 12% e rendimento máximo limitado a 7,5 toneladas de uva por hectare. Já o Chianti simples ou de outras zonas pode apresentar vinhos com teor de alcoólico de apenas 11,5% e rendimentos de 9 toneladas por hectare.
Como estas zonas abrangem uma extensão considerável com milhares de viticultores, climas diferentes entre si, níveis de qualidades diferentes, práticas de vinificação diferentes, gerou-se grande diversidade e estilos de Chiantis. Então, a partir de 1960 foi estabelecido o conceito de DOC (Denominazione di Origine Controllata ) e em 1984, tornou-se um vinho DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita), com regras mais rígidas para recuperar o prestígio dos vinhos Chiantis que teve sua reputação abalada no exterior, pelo excesso de vinhos de baixa qualidade comercializados. Além destas duas categorias foi criada a categoria “Riserva”.
Com o passar dos anos a área delimitada do Chianti Clássico foi crescendo. Atualmente, os vinhedos intitulados Clássicos se estendem pelos munícipios de Radda, Gaiole, Castellina, San Casciano Val di Pisa, Barberino Val d!Elsa, Castelnuovo e Greve.
A micro-região do Chianti Clássico é mais quente e é considerada a melhor em virtude dos seus solos secos e rochosos, excelentes para a difícil casta Sangiovese.
Enfim, para compreender as diferenças peculiares entre as centenas de estilos de Chianti é recomendável viajar lentamente entre as colinas que envolvem as maravilhosas áreas verdejantes da Toscana. Assim, o degustador de vinhos poderá perceber em cada estilo de Chianti as diferenças climáticas que influenciam fortemente na uva Sangiovese
1 Comentário. Deixe novo
Parabéns! Que linda aventura!
Apenas desejo fazer um pequeno comentário, é que no meu caso, tenho um Notebook bem velhinho e quando acesso o site de vocês ele fica minutos para carregar a página, pois ela contém muitos dias juntos. Se fosse separado/dividido por semanas não ficaria melhor?
Abraço e que Deus continue protegendo e abençoando vocês,
Luiz Fernando.