Depois de atravessarmos o Rio da Plata de navio, chegamos em Buenos Aires ainda cedo. Estacionamos o motorhome e saímos de bike para conhecer o microcentro.
Buenos Aires, plana, tem várias pistas para ciclistas e conhecê-la de bicicleta foi a melhor opção. Entre pedadalas, descansávamos escutando tangos e milongas, apreciando dançarinos que se apresentavam no meio das ruas, ou então saboreando um tradicional chá no famoso e imponente Café Tortoni.
Cruzamos a Plaza de Mayo, ponto de protestos muito comum ao nossos hermanos, e passamos pelo ponto mais fotografado de todos: a Casa Rosada (Palácio Presidencial) que leva este nome por ter sido pintada com cal e sangue de boi. Não podíamos também deixar de conferir a famosa Calle Florida, onde se encontram lojas das melhores marcas do mundo e várias outras locais; e também o Obelisco, no coração da avenida 9 de Julio, uma das maiores avenidas do mundo. Dizem que para atravessá-la de um lado ao outro são necessários 200 passos largos, mas isso a gente não chegou a conferir!
O teatro Cólon foi uma visita a parte. Esta imponente obra, edificação mais elegante da capital, foi inaugurada em 1908, com a apresentação da montagem de Aída, de Verdi . É uma visitação imperdível. Sua arquitetura mescla o estilo italiano, francês, e belga. Descrevê-la é impossível. Disse Pavaroti após uma apresentação: “Esta casa tem somente um defeito. Sua acústica é perfeita”.
Um passeio turístico de 3 horas é necessário e recomendável, em um ônibus com teto aberto que percorre os principais pontos da capital tanto os descritos acima como também: Bairro de San Telmo, La Boca, estádio La Bombonera, El Caminito, Ricoleta, Bairro de Palermo e outros.
Um outro ponto turístico imperdível é o Puerto Madero, local recuperado e revitalizado com a construção de imponentes prédios e hotéis-boutique, restaurantes, casas noturnas e um cassino instalado em dois navios sucatados. É o novo bairro da capital. A curiosidade é que todas as ruas levam o nome de mulheres, além da elegante Puente de La Mujer.