Degustação na vinícola Cave Dubois Bernard & Fils
01: Savigny Les Beaunes Village – Clos des Guelles
Um branco com a Chardonnay de cor amarelo escuro. Aromas intensos de frutas brancas maduras. Na boca, grande corpo. Boa acidez. Retrogosto longo. Muito bom vinho. 88 pontos.
02: Les Ratausse 2010
Este Pinot Noir de cor rubi mostrou aromas de frutas vermelhas de boa intensidade e qualidade. Na boca, corpo leve. Simples mas
muito bom. 85 pontos
03: Savigbny Les Beaunes – premier cru 2010 – Clos des Guetes
De cor vermelha clara. No nariz, aromas de frutas vermelhas. Retrogosto médio. Bom vinho. 83 pontos.
04: Beuane – premièr cru – Les Argots – 2010
De cor granada. Aromas de frutas vermelhas, talvez de amora. Na boca, macio, elegante. Grande final. Muito bom. 88 pontos.
05: Aloxe-Corton – 90
Este vinho vem de uma vinha velha, com 80 anos. Mostrou aromas intensos de cereja. Na boca, macio, aveludado, de corpo médio.
Retrogosto médio. Muito bom. 89 pontos
Degustação na vinícola Chevillon – Chezeaux
01: Haut Côtes de Nuit 2011
Um chardonnay de branco bem clarinho. Viscosidade média. No nariz aromas de boa intensidade de frutas brancas. Na boca, boa acidez e bom corpo. Retrogosto médio. Bom vinho. 83 pontos.
02: Borgogne – 2011
Cor rubi, clarinha. Aromas de cereja de boa intensidade e qualidade. Na boca, de corpo leve. Acidez pronunciada. Bem elaborado, para o dia a dia. Razoável. 79 pontos.
03: Hautes Côtes de Nuits -2011
Cor e nariz semelhantes do vinho anterior. Nada a acrescentar Razoável: 77 pontos.
04: Nuits Saint Georges 2011
De cor rubí um pouco mais escura do que os dois vinhos anteriores. Aromas leves de couro. Taninos presentes que necessitam mais alguns anos para mostrar seu potencial. Retrogosto médio. Bom vinho. 82 pontos.
05: Nuits Saint Georges Village St Julien 2010
Mesma cor dos anteriores. No nariz aromas de intensidade média, sobressaindo a cereja. Na boca, taninos ainda por evoluírem. Bom vinho. 82 pontos.
06: Nuits Saint Georges – Alex Champs Terdrix – premier cru 2010
Este premier cru mostra uma cor um pouco mais escura que os vinhos anteriores. No nariz aromas de cereja, intensidade média. Retrogosto médio Bom vinho. 83 pontos.
07: Nuits Saint Georges –Les Bousselots -premier cru 2010
De cor idêntica ao vinho anterior. No nariz a mesma linha. Na boca este está mais macio. Bom vinho. 84 pontos.
08:Nuits Saint Georges – Les Crots – premier cru 2010
Intensidade aromática superior ao vinho número 7 e de melhor qualidade. Na boca, macio, elegante. Um vinho feminino. Na boca de corpo médio, taninos domados. Retrogosto médio. Bom vinho. 89 pontos.
09: Nuits Saint Georges Les Porêtes – premier cru 2010
Idem ao anterior quanto a cor e nariz. Na boca ele está inferior porque seus taninos estão verdes. Bom vinho. 84 pontos.
10: Nuits Saint Georges – Les Saint Gerges – premier cru 2010
De cor mais intense do que os anteriores Aromas de boa intensidade e ótima qualidade. Mais complexo do que os anteriores, mostrando flor violeta, cassis. Muito bom. 89 pontos.
11: Nuits Saint Georges – Les Bousselots premier cru 2011
Este chardonnay se apresentou de cor amarelo clara. Ótima intensidade aromática, remetendo a mel. Na boca, macio, de bom corpo. Muito bom. 88 pontos.
Degustação na vinícola Louis Max :
Degustação em barricas
01:Mercury Les Caudrayes- Côte Chalonaise 2012
O vinho ainda está em processo de elaboração. Logicamente sua cor ainda se mostra turva. No nariz boa intensidade aromática e com grande potencial para se tornar um grande vinho.
02: Santenay premier Cru – La Comigne – 2012 – Côtes Beaune
Este vinho vai permanecer por mais 12 meses no barril de carvalho para depois ser engarrafado. Ele ainda se encontra turvo, mas já se apresenta com boa acidez.
03: Chassagne Montrachet premier Cru – Morgeat -2011
Este vinho sofreu a redacao e esta quase pronto. No nariz grande intensidade e de boa qualidade. Na boca está macio. Breve surgirá um grande vinho branco.
04:Puligny premier Cru – Champagnain
Este branco está quase pronto. Mostrou bem equilibrado. Boa acidez. De surgir um grande vinho. É esperar para confirmar. Mas, promete.
05:Corton Charlomagne 2010
Este branco elaborado com a Chardonnay, (como todos de Borgonha) se encontra em fase final de elaboração. E já está muito bom.
06: Santenay premier Cru – 2011
Este branco está quase pronto. Será engarrafado em janeiro de 2013. Tem um grande nariz. Na boca, macio, delicioso. Já é um grande vinho. Mais um tempo no barril e na garrafa será majestoso.
07: Mercury premier Cru – Les Vasées – 2012
Este tinto (Pinot Noir como todos tintos de Borgonha) se apresentou no nariz com aromas de confeitaria (bolo). Taninos presentes ainda por serem domados, (vinho ainda muito jovem), mas com grande potencial. Devera surgir um grande vinho.
08: Volnay 2011
Este vinho tinto vai ficar mais 15 meses no barril para que seus taninos sejam domados. Ainda está muito jovem. Será um grande vinho.
09: Volnay premier cru – Les Brouillards –2011
Um premier cru em processo de elaboração com taninos por polimerizar. De grande potencial para um vinho muito bom.
10:Pommard premier Cru- Les Epenots – 2012
Sua cor está mais intensa do que o anterior, mostrando muito extrato. Este eu acredito que será espetacular, em breve.
11:Pommard premier Cru – Les Epenots -2011
Seus taninos estão mais macio, mas tem que esperar mais. Certamente será um vinho de pontuação superior a 90 pontos.
12: Vosne Romanée Village
Tinto de cor bastante escura, mostrando muito extrato. Grande viscosidade. Aromas intensos de couro. Grande corpo. Com certeza será um excepcional vinho.
13: Vosne Romanée premier Cru – Les Suchots – 2011
Na mesma linha do anterior. Também será um grande vinho.
14: Nuits Saint George – 2011
Não gostei dos taninos. Parece que estão verdes. Aí não tem correção.
15:Gevrey Chambertin 2011
Os taninos estão mais maduros do que o vinho anterior. Promete.
16: Gevrey Chambertin premier Cru – Craipillot
Na mesma linha do anterior.
17: Clos Vougeot – Grand Cru 2011
Este Pinot Noir está muito novo, mas de todos os anteriores é o meu preferido desta maratona de degustação em barris, que cansa muito. É necessário muita atenção para analisar o potencial de cada vinho, quando ainda esta em processo de elaboração. Este vinho será um Gran Cru excepcional. Está é a minha aposta. Já estou dando 94 pontos.
18: Corton Grand Cru – Les Perrierés 2011
Em um nível um pouco abaixo do anterior, mas de grande potencial. Deverá ficar no patamar de excelente. Entre 90 a 92 pontos.
Degustação de vinhos em garrafas
Após a degustação em barril, que sempre é muito diferente e interessante partimos para uma rodada de vinhos já engarrafados, da mesma vinícola.
01: Mercurey – Les Rochelles – Côtes Chalonnaise – 2010
Este Chardonnay se apresentou de cor amarelo escuro. Alta viscosidade. Grande intensidade aromática, remetendo a abacaxi maduro. Na boca, bom corpo, bom ataque. Muito bom vinho.
02: Chablis Louis Max – Saint Jean
De cor amarelo claro. Viscoso. Aromas sílex. Grande mineralidade. Na boca, macio, equilibrado. Retrogosto longo. Vinhos excelente.
03: Mercury premier Cru – 2009
Este Pinot Noir está com cor granada. Alta viscosidade. No nariz, aromas de alta intensidade, lembrando violeta. Na boca, taninos presentes e macios. Bem equilibrado. Retrogosto médio. Muito bom. 85 pontos.
04: Côtes de Beaune – Savigny – les-Beaune –Les Grand Picotins – 2009
De cor granada. Grande viscosidade. No nariz este vinho dá um salto e mostra muita complexidade aromática. Na boca, macio, redondo, taninos maduros e domados.Muito bom. 89 pontos.
Degustação Patriarche Père
01:Savigny-Les-Beaunes – premier cru – Aux Gravains – Patriarche 2007
De cor violeta. Bom nariz. Macio na boca. Retrogosto longo. Muito bom. 88 pontos
02: Volnay 2010 – 2010
Parei de identicar as nuances da cor pois estava muito escuro, na adega subterrânea. Então passamos ao nariz do vinho: de boa
intensidade aromática. Na boca macio e harmônico. Retrogosto longo. Vinho excelente. 92 pontos.
03: Aloxe-Corton -2007 – premier cru – Les Valozierès
De corpo fraco. Na boca agressivo. O vinho parece que estava aberto muito tempo tornando intragável. Sem comentários.
04: Gevrey-Chambertin 2009
Taninos redondos e macios. Retrogosto longo. Excelente. 90 pontos
05: Beuane 2008 – premier cru – Las Reversèes
Na mesma linha do numero 04 mas de qualidade inferior. Muitobom. 88 pontos
06: Pommard 2006 – Premier Cru – Les Charmots
Desequilibrado. Talvez o mesmo problema do vinho estar aberto por muito tempo. Sem condição de análise organoléptica.
07: Rully 2008
Taninos com pouca força. Vinho fraco, oxidado.
08: Chambolle – Musigny 2008 – premier cru – Les Groseiles
Este estava muito bom. 85 pontos.
Existêm dois estilos de vinhos: os Chassagne-Montrachet e os Puligny-Montrachet (estes, mais finos e elegantes).
Os Pulignys devem ser degustados depois de alguns anos, do contrário eles se apresentarão ainda fechados (sem liberar sua complexidade aromática). Portanto, são vinhos brancos nobres e potentes, para longa guarda.
Degustação na Domaine Olivier Leflaive:
01: Bourgogn Les 2010
Um branco em corte de Chardonnay e Mersault (50%), de cor amarelo dourado. Alta viscosidade. Aromas intensos de abacaxi. Na boca, muito equilibrado, ótima acidez, delicado, grande mineralidade. Retrogosto longo. Vinho excepcional. 92 pontos.
02: Puligny-Montrachet – Olivier Leflaive 2009
100% Chardonnay, este Montrachet de cor amarelo dourado apresentou alta viscosidade. Aromas intensos e complexos. Na boca, grande corpo, macio, equilibrado. Retrogosto longo. Vinhos excelente. 93 pontos.
03: Chassagne-Montrachet – Olivier Leflaive 2009
Com mesma cor e intensidade aromática dos anteriores. No nariz aromas intensos e de excelente qualidade remetendo a frutas cítricas. Na boca, grande corpo, macio, mineral. Muito complexo. Vinho excelente. 92 pontos.
04: Puligny-Montrachet premier Cru Champ Gain 2008
De cor amarelo bem forte. Grande viscosidade, com lágrimas teimando em não querer cair na parte interna da taça. Aromas intensos e de qualidade excepcional. Complexo, destacando frutas maduras. Na boca, ótimo ataque. Macio, aveludado, grande corpo. Retrogosto longo. Vinho excepcional. 95 pontos.
05: Corton Charlemagne Grand Cru
Idem na cor. No nariz, alta intensidade aromática e a cada intervalo mostrou grande complexidade. Um leque de diferentes aromas de alta qualidade. Na boca, elegante, fino, macio, equilibrado. Retrogosto longo. Excelente. 94 pontos.
Degustação na Domaine du Clo du Fief
01: Chardonnay Domain du Clo du Fief
Um Chardonnay que não tem nada a ver com os Chardonnays da Borgonha. Um vinho branco simples da região de Beaujolais. Vinho para o dia a dia. Muito fraco. Descartável. 69 pontos.
02: Beuajolais Neauveau Village 2012
De cor violeta, brilhante. Muito novo. Acabou de ser elaborado e será lançado nas festividades deste ano. Aromas de fambroesa. Corpo leve, como todos os Beaujolais. Simples, mas bem elaborado. Razoável. 71 pontos.
03: Beaujolais Village 2012
Na mesma linha do anterior, mas um pouco mais agressivo. Razoável. 70 pontos.
04: Saint Amour 2011
De cor violeta, brilhante. Fraco de nariz. Aromas planos. Na boca ele melhora um pouco. Nada a acrescentar. Vinho simples. Razoável. 72 pontos.
05: Saint Amour 2010
Este se apresentou melhor do que o da safra de 2011, mas mesmo assim nada a acrescentar. Vinho simples. Razoável. 73 pontos.
06: Cuvée Prestigie 2010
De cor violeta. Aromas mais pronunciados do que os dois anteriores, remetendo a framboesa. Na boca, de corpo leve, um quase bom Beaujolais. 74 pontos.
07: Tete Cuvée Prestigie 2010
Este vinho foi elaborado diferentemente dos Beaujolais, ou seja, sem a maceração carbônica, tentando seguir os estilos dos de Borgonha. Infelizmente a proposta não foi atingida. Um vinho sem graça, fugidio.
08: Espumante Rosé de Gamay
Elaborado com somente uma fermentação, este espumante é intragável. Sem bom perlage, enjoativo na boca. Descartável. 66 pontos.
Degustação na Jean Michel Gérin:
Esta vinícola fica na apelação Côte Rôtie, próxima a cidade de Ampuis.
01: Viogonier –I.G.P. Côtes du Rhône -2011 – 12 Euros
Este vinho se apresentou de cor branca, clara. Aromas de grande intensidade e qualidade, remetendo à flores brancas e com fundo de
abricot. Na boca, bom ataque, bom corpo, macio. Retrogosto longo. Muito bom. 87 pontos.
02: Viogonier –I.G.P. Côtes du Rhône -2011 – 33 Euros
Este branco vem dos vinhedos de Condrieu. De cor idêntica ao anterior. No nariz ótima intensidade aromática. Na boca, bom corpo. Mesmo nível do anterior. Muito bom. 87 pontos.
03: Saint Joseph –2010 – 16 Euros
Este Syrah de cor violeta, brilhante, se mostrou muito jovem. No nariz, grande intensidade aromática, remetendo a couro, madeira no fundo e pimenta moída. Alta viscosidade. Taninos presentes mas que necessitam de mais uns 4 anos para serem domados. Mas o vinho é muito bom e vai ficar muito melhor quando estiver em sua plenitude. Por enquanto vale 84 pontos.
04: Côte – Rôtie 2010 – 35 Euros
De cor violeta brilhante, corte de 80% de Syrah com a branca Viognier, (20%).Realmente comprovei que a presença da casta branca dá um certo
ar de feminilidade no vinho com predominância da Syrah. Viscoso. No nariz, aromas de frutas vermelhas de boa intensidade. Na boca, boa carga de taninos que necessita de anos para serem domados, mas mesmo sendo muito jovem, já está muito bom e sem muita agressividade. Retrogosto médio. Muito bom por enquanto e no futuro será muito melhor. 86 pontos.
05: Côte – Rôtie – La Viallière – 2010 -50 Euros
Este vinho vem de uma só parcela do vinhedo de La Viallière. Ficará 18 meses no barril de carvalho de primeiro uso. De cor violeta mais escura do que o anterior. Alta viscosidade. No nariz, aromas mais complexos do que o anterior sobressaindo pimenta moída, couro e de ótima qualidade. Na boca, está mais macio do que o anterior. Grande corpo. Retrogosto longo. Vinhos excelente. 90 pontos.
06: Trio Infernal -2009 -15 Euros
No meio da degustação surge um vinho espanhol elaborado com a Grenache, Syrah e Carignan, dos vinhedos da família na região vinícola de Priorat (Espanha).
De cor violeta. Aromas doces e com grande carga de frutas vermelhas. Na boca, de bom corpo, macio. Excelente. 90 pontos.
Degustação na E. Guigal:
01: Saint Joseph –2011
Este branco com “assemblage” de 95% de Marsanne e restante de Roussane se apresentou de cor amarelo, claro. No nariz aromas leves de flores e frutas cítricas. Viscosidade média. Na boca, acidez um pouco fora dos eixos. De corpo médio. Retrogosto médio. Bem elaborado, para o dia a dia. Bom vinho. 84 pontos.
02: Condrieu -Viognier – 2011
Mesma cor do anterior. Viscosidade alta. No nariz grande intensidade aromática e de ótima qualidade, remetendo a aromas florais e no fundo leve aroma de abacaxi. Na boca, amargo, um pouco desequilibrado. Final de boca deixa a desejar. Razoável. 79 pontos.
03: Condrieu La Doriane – Viognier – 2011
Cor e nariz semelhante ao anterior. Na boca este se comportou melhor. Ótima acidez, grande corpo. Bom ataque. Retrogosto longo.
Muito bom. 86 pontos.
04: Hermitage -2007
Um corte das castas branca, com 95% de Marsanne e restante de Roussane, de cor amarelo claro. Aromas leves de mel e de boa qualidade. Na boca, macio, harmônico, delicado, fino, elegante. Retrogosto longo. Excelente. 90 pontos.
05: Hermitage ex Voto -2011
Corte de Marssane (95%) com Roussane de cor amarelo um pouco mais escura do que o vinho anterior. Viscoso. No nariz, alta intensidade aromática remetendo a flores brancas. Na boca, boa acidez, levemente amargo. Retrogosto médio. Muito bom. 85 pontos.
06: Hermitage 2009
De cor vermelha, sangue, escuro, quase opaco. Alta viscosidade. No nariz, aromas não bem estratificados e de intensidade baixa. O vinho se encontrava fechado. Depois de alguns minutos ele se abriu com aromas leves de couro. Na boca, taninos não maduros que compromete o conjunto. Falta um pouco de classe e harmonia. Retrogosto médio. Bem elaborado. Bom vinho. 82 pontos.
07: Côte – Rôtie –Brune et Blonde – 2009
Este Syrah com somente 2% de Viognier se apresentou com a mesma cor e viscosidade do vinho anterior. No nariz intensidade aromática
média, lembrando chocolate. Na boca, grande corpo, taninos presentes e de boa qualidade. Retrogosto longo. Muito bom. 89 pontos.
08: Hermitage – 2007
Este Hermitage com 100% de Syrah de cor vermelha com nuances já para granada se apresentou com alta viscosidade. O vinho demorou para abrir e continuou fechado por minutos e passamos para a fase de analise organoléptica de boca, que se apresentou com grande corpo e taninos ainda duros que necessita de cerca de 5 anos para serem domados. Muito bom. 86 pontos.
09: Château D’Ampuis-2009
Novo corte de Syrah com 5% de Viognier de cor vermelha, sangue, escuro. Grande viscosidade. Um nariz com baixa intensidade aromática.
Na boca ele está muito bom, taninos presentes e macios. Retrogosto longo. Excelente. 90 pontos.
10: Côte Rotie La Mouline- 1986
Isto mesmo não foi numero datilografado errado. Este vinho com 26 anos ainda vivo de coloração próxima a cor de telha, (marrom), cor dos
vinhos mais velhos se apresentou no nariz com grande complexidade, aromas de chocolate e em seguida passa por aromas tipo vinho do Porto. Na boca, taninos redondos, macios. Vinho para ocasião especial. Excepcional 95 pontos.
11: Côte Rotie La Landonne – 1978
Novamente sem erro de datilografia. Este vinho com 34 anos de idade ainda sem atingir a cor de telha. No nariz, alta intensidade
aromática, complexo, com delicioso aroma de azeitona preta e de excepcional qualidade. Na boca, taninos maduros, bem posicionados. Retrogosto longo. Maravilhoso. Para degustar de joelhos. Vinho excepcional 96 pontos.
Degustação na M.Chapoutier:
A simpática e falante Ondine nos deu uma aula sobre a filosofia do Hermitage, comentando pausadamente em um francês puro e simples para que os aventureiros do projeto WWA pudessem entender.
01: Condrieu Inventare – Viognier 2011
Este vinho branco se apresentou de cor amarelo claro. Alta viscosidade. Aromas de alta intensidade e qualidade remetendo a abacaxi. Na boca, boa acidez, equilibrado. Retrogosto longo. Muito bom. 86 pontos.
02: St. Joseph –Marsanne – 2011
De mesma cor do vinho anterior. Alta viscosidade. No nariz, aromas intensos de abacaxi. Na boca, boa acidez, bem equilibrado. Retrogosto longo. Muito bom. 86 pontos.
03: Chante Alouette –Marsanne – 2011
Mesma cor e viscosidade do anterior. No nariz, complexo. Na boca, equilibrado, macio, de grande corpo. Excelente. 90 pontos.
04: Les Meysonniers 2010
Este tinto com a casta Syrah se apresentou com cor violeta, brilhante. Alta viscosidade. No nariz, aromas de frutas vermelhas frescas. Na boca, taninos presentes de boa qualidade, mas que necessitam serem melhor domados. Retrogosto curto. Bem elaborado. Bom vinho. 82 pontos.
05: Les Bécasses-2010
100% Syrah de cor violeta. Alta viscosidade. Aromas de geléia de morango. Na boca, bons taninos. Muito bom. 84 pontos.
06: Sizeranne 2009
100% Syrah que vem de um vinhedo mais caloroso com 14% de teor alcóolico. Aromas de couro de alta intensidade, complexo. Na boca, seus taninos já estão domados. Retrogosto longo. Vinho excelente. 90 pontos.
06: Sizeranne 2007
Este vinho, mais idoso do que o anterior, continua a festa com um nariz complexo. Na boca, boa carga de taninos que vão evoluir mais e mostrar muita coisa. Retrogosto longo. Excelente. 91 pontos.
Degustação no Château Beaucastel
01: Corte de Roussane (80%) com 15 % de Grenache Blanc e 5% de Clarett e Pique Poul Blanc –2012 – 65 Euros
Um vinho de cor amarelo dourado de alta viscosidade e alta intensidade aromática, remetendo a mel de excelente qualidade. Na boca, grande corpo, untuoso, e uma ótima acidez. Retrogosto longo. Muito bom. 89 pontos.
02: Varietal de Roussane – 2011 – 90 Euros
Com um produção de somente 4.000 garrafas de parreiras velhas, (90 anos), que gera rendimento muito baixo e consequentemente um vinho especial de cor amarelo dourado. Muito viscoso. No nariz aromas de alta intensidade rementendo à damasco. Na boca de grande corpo, macio, aveludado, complexo. Retrogosto longo. Excelente. 91 pontos.
03: Châteauneufdu Pape 2010- 60 Euros
Este tinto emcorte de Mouvèdre, Grenache, Coue Noir, Syrah e Cinsault se apresentou de cor violeta, brilhante. Muito viscoso. Aromas de excelente qualidade e intensos sobressaíndo aromas de doce de caramelo. Na boca, taninos presentes e que necessitam de mais alguns anos para serem domados, pois o vinho é muito novo. Muito bom. 86 pontos
04: Châteauneuf du Pape 2005- 80 Euros
Este vinho necessita de ser aberto cerca de 10 horas antes da degustação para mostrar todo o seu potencial. E mostrou. De cor violeta ainda brilhante apesar dos 7 anos de vida. Alta viscosidade. Um nariz com alta complexidade hora mostrando couro, hora chocolate e defumados. Na boca, de grande corpo. Taninos já domados, maduros. Macio, elegante. Vinho excelente. 92 pontos.
05: Châteauneuf du Pape 2000- 80 Euros
Este vinho com 12 anos de vida se mostrou de cor granada, com um certo brilho. Alta viscosidade. No nariz alta intensidade aromática sobressaíndo aromas de terra úmida, (floresta), grande complexidade. Na boca carnudo. Retrogosto longo. Vinho excelente 93 pontos.
06: Châteauneuf du Pape 1995- 60 Euros
Como é bom e interessante realizar degustação vertical, para comparar a evolução e as diferenças marcantes entre eles. Esse tinto com 17 anos de vida se apresentou com cor âmbar para marrom e ainda brilhante. Alta viscosidade. Um nariz complexo passando pelo couro, especiarias e defumados. Na boca, macio, aveludado, complexo, equilibrado. Maravilhoso. Vinho excepcional. 96 pontos.
Degustação : Les Vignerons de Tavel (Associação dos viticultores de Tavel)
01: Tavel Sol Acantaly`s Rosé – 2011 – 6,80 Euros
De cor salmão bem forte e brilhante, mostrando toda sua jovialidade. Alta viscosidade. No nariz um perfume delicioso de rosas
vermelhas. Na boca, de bom corpo, macio, fino, elegante. Muito bom. 85 pontos.
02: Tavel Cuvée Tableau Rosé – 2011 – 7,20 Euros
De cor rosácea, não muito intensa, brilhante. Alta viscosidade. No nariz, aromas de cerejas de intensidade inferior ao vinho
anterior, mas de boa qualidade. Na boca, boa acidez, bom frescor. Muito bom. 84 pontos.
03: Tavel Les Lauzeraies Rosé – 2011 7,20 Euros
De cor salmão, bem escura. Alta viscosidade. No nariz, aromas leves de flores. Na boca, de bom corpo. Retrogosto médio. Muito bom. 84 pontos.
04: Cuvée Royale Tavel Rosé – 2011 8,50 Euros
Da mesma cor do vinho anterior. Alta viscosidade. No nariz, alta intensidade aromática, remetendo a flores, passando em seguida a uma
complexidade de aromas de cerejas, e framboesa. Na boca, macio, de corpo superior aos vinhos anteriores. Macio, elegante. Retrogosto longo.Excelente.90 pontos.
05: Différant Tavel Rosé – 2011
Mesma cor dos três primeiros. Alta viscosidade. No nariz, aromas de carne. Macio, de bom corpo. Retrogosto longo. Muito bom. 83 pontos.
Degustação na vinícola de la Mordorée
01: Lirac La Reine des Bois – AOC 2011
Este vinho branco foi elaborado com 30% de Grenache Blanc e restante de Viognier, Marsanne, Rousseane, Pic Poul e outras. Uma verdadeira
alquimia que surge um vinho de cor amarelo puxando para o dourado. Alta viscosidade. Mesmo sem sofrer a aeração este vinho em repouso na taça já mostrou muito nariz. Aromas de frutas maduras de alta intensidade e de excepcional qualidade. Na boca, grande corpo, macio, complexo.Retrogosto longo. Muito bom. 89 pontos.
02: Rosé Cuvée la Dame Rousse 2011
Este Rosé foi elaborado com várias castas; Grenache 60%, Cinsault, 10%, Mouvèdre 10%, Syrah 10% e restante de Bourboulenc e Clairette.
De cor casca de cebola. Grande viscosidade. No nariz aromas elegantes de cereja e fambroesa de excelente qualidade. Na boca, de grande corpo, macio, elegante. Muito bom. 89 pontos.
03:La Reine de Bois Rosé 2011
Seguindo o corte acima outro rosé de cor cebola, clara. Viscoso. No nariz aromas elegantes e de grande intensidade e qualidade,
remetendo a framboesa e flores vermelhas. Na boca, fresco, amável e macio. Retrogosto longo. Excepcional. 90 pontos.
04: Condrieu 2011
Este branco vem de Condrieu, Rhône Setentrional, de cor amarelo palha. Viscosidade média. No nariz ótima qualidade de aromas de pera. Na boca, macio,elegante. Retrogosto longo. Excelente. 92 pontos.
05: Lirac – La Reine de Bois – Rouge – 2010
Este tinto vem dos vinhedos de parreiras com mais de 30 anos de Lirac ao norte de Tavel em corte de Grenache 33%, Mouvèdre33% e Syrah 33% De cor quase negra, opaco, mostrando muito extrato. Aromas de excepcional qualidade e complexidade, de frutas vermelhas maduras. Na boca, grande presença. Grande corpo, untuoso, complexo. Retrogosto longo. Vinho excelente. 90 pontos.
06: Châteauneuf du Pape 2010
Da mesma cor do anterior. Alta viscosidade. Aromas intensos de chocolate de excelente qualidade. Muito complexo. Na boca, os taninos estão presentes mas necessita de mais uns 5 anos para serem domados e mostrar muita coisa. Grande potencial para ser um grande vinho. Por enquanto, 89 pontos, mas tenho certeza que quando estiver em sua plenitude ele chega aos 95 pontos, começo da faixa dos vinhos excepcionais.
Degustação na vinícola D` Aqueria
01: Château D`Aqueria – Lirac – 2011
Este branco em assemblage dita acima, se apresentou de cor amarelo puxando para o dourado. Alta viscosidade. Alta intensidade aromática, remetendo a pêssego maduro. Na boca, ótima acidez, bom corpo. Entretanto, levemente desequilibrado com o álcool sobressaindo, mas sem comprometer o conjunto. Muito bom. 84 pontos.
02: Rosé de Tavel – 2011
De cor salmão de boa intensidade. Viscoso. No nariz aromas de framboesa. Na boca de bom corpo, boa presença na boca, fresco. Retrogosto longo. Muito bom. 84 pontos.
03: Château D`Aqueria 2011 – tinto
De corte conforme descrito acima este vinho de cor granada, bem leve se apresentou com viscosidade média. No nariz aromas leves de flores. Na boca, de corpo leve, sem força. Não gostei. Retrogosto curto. Bem elaborado, simples. Razoável. 79 pontos.
04: L`Heritage 2007
Este tinto de cor granada, escura. Alta viscosidade. No nariz aromas intensos de couro e de pimenta negra, mostrando muita complexidade aromática. Na boca, de bom corpo. Retrogosto médio. Bom vinho. 82 pontos.
Degustação na Kirwan
01: Charmes de Kirwan – 2008 – 25 Euros
Um corte de 55% de Cabernet Sauvignon, 34% de Merlot, 4% de Cabernet Franc e restante de Petit Verdot, seguindo o famoso corte bordalês.
Este segundo primeiro vinho da casa se apresentou com cor violeta, brilhante. Viscosidade média. No nariz, ainda fechado. Na boca taninos domados e presentes, de carga média. Vinho de corpo médio. Retrogosto médio. Bom vinho 84 pontos.
02: Charmes de Kirwan – 2000 – 52 Euros
A proporção do corte muda um pouco com 51% de Cabernet e 18% de Merlot, 16% de Cabernet Franc e 15% de Petit Verdot. De cor violeta, apesar da idade avançada, (estava ainda brilhante). Com viscosidade superior ao vinho anterior. Mas, no nariz, completamente diferente, complexo, mostrando chocolate e especiarias. Na boca, taninos presentes e macios. De corpo médio. Muito bom vinho. 86 pontos.
Deugstação no Château Beychevelle
Localizada na sub-região de Saint-Julien, esta vinícla, com 80 hectares de vinhedos gera vinhos classificados como Quatrième Grand Cru
Classé.
01: Château Amiral de Beychevelle – 2009 – 22,50 Euros
O segundo vinho da casa se apresentou de cor violeta. Alta viscosidade. Lágrimas rosada, mostrando muito extrato. Aromas de grande
intensidade remetendo a baunilha e coco de excelente qualidade. Na boca, macio, de bom corpo. Elegante. Os taninos ainda necessitam de mais alguns anos para evoluírem e mostrar tudo que tem de interessante. Muito bom vinho. 89 pontos,como potencial para notas superiores se degustado pelos anos à frente.
02: Château Beuchevelle Grand Vin – 2009 – 90 Euros
De cor violeta. Alta viscosidade. Lágrimas rosadas, teimosas em não cai pela parte interna da taça. Aromas de alta intensidade e de excelente qualidade, lembrando frutas maduras. Depois de alguns segundos apresentou aromas de couro, especiarias e baunilha bem colocada. Na boca,
macio, elegante, de corpo médio. Taninos macios e que vão evoluir mais, mas já estão domados. Excelente vinho. 93 pontos.
Degustação Château Longueville:
01: Château Pibran – 2007
De cor granada, já mostrando seus 5 anos de vida. Viscosidade média. No nariz, boa boa expressão de fruta madura, com leves e delicados aromas de madeira, no fundo. Na boca, de corpo médio, taninos domados e elegantes. Retrogosto médio. Esta safra de 2007 não foi um bom ano para esta vinícola. Bom vinho. 84 pontos.
02: Les Tourelles – 2006
O segundo vinho da casa, de cor granada mostrou alta viscosidade. No nariz ainda estava fechado. Precisava decantar. Esperamos um pouco e ele se manteve fechado. Na boca, macio, boa carga de taninos, gastronômico. Retrogosto médio. Muito bom vinho. 89 ponts.
03: Baron de Pichon de Longueville – 2004
Este Cru Classé, corte de 65% de Cabernet Sauvignon, 30% de Merlot e 5% de Cabernet Franc se apresentou com cor granada, opaca, já
mostrando seus 8 anos de vida. Muito viscoso. Lágrimas densas. No nariz aromas de frutas vermelhas, depois de alguns segundos seus aromas se tornam mais complexos remetendo a couro e madeira muito bem posicionada sem encobrir a fruta. Taninos presentes e elegantes. Retrogosto longo. Um vinho de grande capacidade de guarda. Vinho excelente. 94 pontos.
Degustação no Château Langoa Barton & Château Léoville Barton:
01: Château Langoa Barton – 2011
Este tinto em “assemblage” (corte ou mistura) de 65% de Cabernet Sauvignon, 34% de Merlot e restante Cabernet Franc se apresentou de cor violeta, brilhante. Alta viscosidade. No nariz muita fruta madura. Na boca, taninos presentes, maduros, macios. Este vinho passou 60% em barris franceses de primeiro uso, com rendimento de 36 hectrolitos por hectare. Este vinho se mostrou muito jovem, que precisa de mais alguns anos para mostrar todo seu potencial. Daqui a 4 ou 5 anos será um grande vinhos. Seus taninos presentes ainda precisam ser domados. Depois de alguns minutos ele começou a mostrar o seu futuro; com aromas profundos e intensos de couro e baunilha, bem equilibrado com aromas de madeira em uma elegância rara. Muito bom vinho, por enquanto, mas seu potencial é para ser um grande vinho e tornar excelente. Por isto, sua nota é 90 pontos.
02: Château Léoville – Saint Julien – 2011
Com rendimento de 36 hectrolitros por hectare este vinho tinto em corte de 80% de Cabernet Sauvignon, 15% de Merlot e 5% de Cabernet Franc se apresentou com cor violeta, brilhante, mostrando seu primeiro aniversário, (os vinhos mais novos têm cor brilhante). Viscoso, com lágrimas rosadas, mostrando muito extrato. No nariz, aromas de muita fruta e depois de alguns segundo começa a mostrar couro e especiarias. Na boca, grande corpo, macio, apesar de ser jovem. Taninos que vão evoluir, mas mais domado do que o vinho anterior. Excelente, mesma pontuação. 90 pontos. e delicados desde 1821. A vinícola localiza-se em Saint-Julien –Beychiville, dentro da apelação Bordeaux – Médoc, (entre Pauillac e Margaux). Sua produção está em torno de 3,5 milhões de garrafas por ano, e sua linha consta de 3 vinhos, oriundos de seus vinhedos com 68 hectares. Apesar da sub-região de Saint-Julien não ter vinhos Premier Grand Cru Classé, faz vinhos de qualidade excelentes e de bom preço, onde predomina a casta Cabernet Sauvigno, (63%) e Merlot (29%) e restante de Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec.
Degustação na Branaire Ducru:
01: Duluc Branaire Ducau – 2006
Este segundo vinho da casa, se apresentou de cor granada. Alta viscosidade. Boa intensidade aromática, remetendo a couro. Na boca de grande corpo, taninos macios, domados. Pronto para beber. E está é a proposta da casa. Um Bordeaux que pode ser degustado sem estar agressivo com 6 anos de idade. Retrogosto longo. Muito bom. 88 pontos.
02: Château Branaire Ducru – Cru Classé – 2006
Com a mesma idade do anterior este vinho foi intencionadamente aberto para mostrar a grande diferença sobre o primeiro no requisito de idade ideal para abri-lo. Logicamente ainda jovem este vinho se apresentou de cor vermelho rubi, já com indicações leves de cor vermelho granada, mas ainda brilhante. Alta viscosidade. Lágrimas rosadas mostrando muito extrato, denso. Aromas elegantes de frutas vermelhas maduras, fresco e no fundo aparece leve madeira muito bem posicionada sem esconder a carga Frutal. Depois de alguns minutos o vinho foi se alterando mostrando couro e especiarias. Na boca taninos presentes que necessitam pelo menos mais 6 anos para mostrar todo seu potencial e estado evolutivo. Mas, já é um grande vinho e voltarei daqui a 6 anos para ver o quanto se modificará. Excelente. 92 pontos.
Degustacão na Lynch Bages:
01: Ormes de Pez – 2005 – Cru Bourgeois Exceptionnel
Este vinho é do grupo da Lynch Bages e é classificado como um Cru Bourgeois Excepcional.
Recomendo aos seguidores deste site ficar de olho nos vinhos classificados como Cru Bourgeois, em virtude do seu alto nível de qualidade, sendo mesmo até superiores aos Cru Classé e tendo como vantagem preços inferiores de excelente custo benefício.
Esta categoria surgiu porque muitos produtores do Médoc, não contemplados com a classificação de 1855 e não podendo modificá-la, criaram em 1978, via seu sindicato, uma nova categoria de vinhos. Até poucos anos esta categoria apresentava três divisões: Crus Bourgeois (151 vinícolas), Crus Bourgeois Superieurs (87 vinicolas) e Crus Bourgeois Excepcionnels (9 vinícolas). Entretanto, está em desuso esta divisão, passando todos a se enquadrarem como Crus Bourgeois. Eles são bem superiores aos vinhos da categoria: Appellation Bordeaux Controlée, chegando próximo ou melhores do que muitos vinhos classificados em 1855, como Cru Classé. Fiquem de olho nos vinhos desta categoria. É uma compra excelente e é o primeiro caminho para entender os vinhos mágicos de Médoc.
E este Ormes de Pez , de Saint Esthèphe (vinícola do grupo), confirma esta classificação. Em seu rótulo de 2005 ainda consta a inserção: Crus Bourgeois Exceptionnel.De cor granada, com nuances de rubi. Alta viscosidade. No nariz alta intensidade aromática, grande frescor, com fruta madura presente. Na boca, macio, grande carga de taninos maduros e elegantes. Mostra couro e baunilha. Retrogosto longo. Vinho excelente. 90 pontos.
02: Château Lynch Bages Grand Cru Classé – 2004
Este grande exemplar de Pauillac se apresentou com cor granada, mostrando seus 8 anos de vida, mas ainda brilhante, um pouco mais opaco do que o vinho anterior. Alta viscosidade. Lágrimas densas e rosadas. No nariz, aromas delicados de cassis, baunilha e couro. Na boca, grande corpo, taninos domados e macios. Retrogosto longo. Um pouco mais feminino e elegante do que o vinho anterior. Por esta elegância e feminilidade ganha um ponto a mais. Vinho excelente: 91 pontos. Talvez daqui a alguns anos ele esteja em toda a sua plenitude. É esperar para confirmar.
Degustação na Figeac:
01: Château Figeac Premier Grand Cru Classé “B” – 2004
De cor vermelho sangue ainda mostrando jovialidade apesar de 8 anos de vida, apresentou um nariz complexo, sobressaindo aromas de coco. Alta viscosidade. Na boca, taninos presentes, maduros e que vão evoluir ainda mais. Retrogosto longo. Complexo. Excelente. 91 pontos.
Degustação na Cheval Blanc:
01: Cheval Blanc 2006
Um corte de 55% de Merlot e 45% de Cabernet Franc elaborado com rendimento de 35 hectrolitros por hectare, se apresentou com cor vermelho granada, vivo e brilhante. Alta viscosidade. Alta intensidade aromática e complexa, sobressaindo a fruta madura. Depois de alguns minutos surgiu aromas de especiarias. Na boca, ainda jovem apesar dos seus 6 anos de idade, mas seus taninos estão domados e mastigáveis. Deve-se esperar mais uma década para observar toda a sua plenitude. Retrogosto longo. Vinho excepcional. 95 pontos.
Degustação no Château Climens:
Este Château é classificado como Premier Grand Cru Classé, que representa com galhardia os vinhos de Barsac.
Diferentemente da maioria dos produtores de vinhos de sobremesa (Sauternes) os vinhos destavinícola comandada pela família Lurton são elaborados somente com a castaSémillon, logicamente atacada pelo fungo “Botrytis”, em seus vinhedos de 30 hectares, gerando 40.000 garrafas por ano, com rendimento baixo em torno de 18 hectrolitros por hectare. O cuidado em apresentar a cada ano somente vinhos de alta qualidade é grande. Somente em safras excepcionais é engarrafado a colheita (nas safras de 84/87/92 e 93 não foi produzido nenhuma gota).
Degustaçao na Clemens:
01: Cypres de Clemens – Barsac – 2009 – 45 Euros
De cor amarelo dourado, claro. Alta viscosidade, (um xarope). Lágrimas persistentes e longas. Aromas intensos de mel. Na boca, macio, grande corpo, doçura e acidez bem posicionada Um . vinho espetacular para ocasiões especiais. Retrogosto longo. Excelente. 94 pontos.
02: Château Climens Premier Cru – 2005 – 139 Euros
Salto no preço e salto na qualidade. Um grande Sauternes de cor amarelo dourado, forte. Alta viscosidade, (um mel). Lágrimas que resistem a queda quando a taça está na vertical. A grande diferença se comparado com o vinho anterior é de que os aromas do vinho 01 são planos, remetendo a uma grande carga de mel. Este, por sua vez os aromas de mel são mais delicados, estão como fundo de plano sem encobrir outros aromas complexos de compota de abacaxi, terminando com aromas deliciosos de amêndoas. Depois os aromas se transformam para o grupo de frutas secas, damasco. Na boca, um néctar, grande corpo. Macio, aveludado, mágico, maravilhoso. Alta complexidade. Longa persistência gustativa. Vinho excepcional. 98 pontos.Um dos melhores vinhos de sobremesa que tive a oportunidade de degustar.
03: Château Climens Premier Cru – 2008
Amarelo dourado, mais claro do que o anterior, justificado pela idade de 4 anos. Mesma viscosidade. Entretanto, no nariz este apresenta mais frescor e muita mineralidade. Aromas delicados, finos e de qualidade excepcional. Na boca, segue o mesmo padrão do vinho anterior. Vinho excepcional. 98 pontos.
Degustação no Château Guiraud:
Este Château com 128 hectares de vinhedos está incluído como Premiér Cru Classé (editada em 1855).
Seus vinhos de sobremesa, estilo Sauternes, são elaborados com 66% de Sémillon e 33% de Sauvignon Blanc. Cada casta com sua função:
A casta Sauvignon Blanc, mais difícil de receber o ataque do fungo da podridão nobre, aporta acidez, e a Sémillon, vivacidade aromática e longevidade.
01: Prémier Cru – 2008 – 42 Euros
De cor amarelo dourado. Este corte de Sémillon e Sauvignon Blanc se apresentou na taça com alta viscosidade. Aromas delicados, finos, remetendo a mel de ótima qualidade. Na boca, macio, aveludado, ótima acidez que equilibra com a doçura apresentada. Retrogosto longo. Vinho para ser lembrado. Excelente. 94 pontos.
Degustação no Château Raymond Lafon:
01: Château Raymond-Lafon – 2007 – 50 Euros
De cor amarelo dourado. Alta viscosidade. Uma compota de abacaxi de excelente qualidade, que enche as narinas. Na boca, grande persistência, bom ataque e presença. Excelente acidez equilibrada com a doçura de mel. Retrogosto longo. Um vinho para ser degustado em ocasiões especiais, de joelhos, em virtude de sua complexidade e qualidade. Excepcional. 96 pontos.
02: Château Raymond-Lafon – 2005
De cor dourada, um pouco mais clara do que o vinho anterior. Aromas de abricôt, casca de laranja caramelizada e com fundo de mel. Na boca, corpo elegante, delicado, macio, aveludado. Excepcional. 97 pontos.
03: Château Raymond-Lafon – 2009
Mesma cor e viscosidade do anterior. No nariz mesma expressão. Na boca, mais complexo. Retrogosto longo. Um ponto a mais pela maior complexidade apresentada. Excepcional. 98 pontos.
Degustação na Moet & Chandon:
01: Moet & Chandon 2004
De cor amarelo escuro. Belo “Perlage” com micros bolhas em um fluxo constante, contínuo. No nariz, aromas de frutas maduras seguido de pão
tostado e amanteigado de excelente qualidade. Na boca, grande corpo, bom ataque, boa acidez. Muito bom. 87 pontos.
02: Moet & Chandon Rosé 2002
Este Rosé foi elaborado em uma mistura de vinho branco de Pinot Noir e vinho branco de Pinot Meurnier (vinificados em branco – sem a
casca), mais vinho branco Chardonnay e 20% de vinho tinto de Pinot Noir. Permaneceu descansando oito anos nas profundas caves.
De cor rosada escura. Belo “Perlage”, com bolhas reduzidas e fluxo contínuo que ajudam na condução dos intensos aromas de flor ao nariz. Na
boca surge o tostado, não muito comum nos Rosés. Foi o melhor Champagne Rosé que degustei em minha trajetória. Excelente. 90 pontos.
Degustação na Pommery:
01: Brut Royal – 30 Euros
De cor amarelo claro. Belo Perlage. Aromas florais intensos e de alta qualidade. Na boca, agulha presente, bela acidez, que enche a boca. Muito bom 89 pontos.
02: Grand Cru Pommery 2004 – 44 Euros
Quando em um Champagne aparece no rótulo a safra este vinho é conhecido como um “millésime”. Isto significa que foi um ano de colheita excepcional e que não houve a necessidade de fazer a mistura dos vinhos base: Chardonnnay, Pinot Noir e Pinot Meurnier com outros vinhos mais velhos de outros anos, para manter o padrão e estilo da marca da casa. E este Champagne é realmente diferenciado. De cor amarelo mais escura do que o anterior, perlage com pequenas bolhas e fluxo constante, que levam os aromas intensos e de excepcional qualidade, sobressaindo pão tostado, complexo. Na boca, grande presença. Champagne de meditação e para ocasiões especiais. Excelente. 92 pontos.
03: Rosé Apanage – 69,90 Euros
De cor rosa escuro. Belo perlage. Aromas intensos de frutas e brioche com um frescor bem posicionado. Na boca bem equilibrado entre a acidez e a delicada doçura, (fato difícil de ser conseguido em um Champagne Rosé). Grande ataque inicial, mostrando bom corpo e agulhas delicadas, atacando as partes internas da bochecha.Vivacidade e um grande final de boca. Excepcional. 94 pontos.
Degustação na Taittinger:
01: Cuvée Tradicional Reserve – 32 Euros
De cor amarelo palha. Belo perlage, bolhas pequenas e grande fluxo. No nariz aromas de pão e nozes de ótima qualidade. Na boca, bom ataque, boa agulha, complexo. Acidez muito bem posicionada. Excelente. 90 pontos.
02: Rosé Brut – 40 Euros
Este Champagne Rosé foi elaborado com uma “assemblage” (corte ou mistura) de 30% de vinho branco Chardonnay e 70% de um vinho branco elaborado com a uva tinta Pinot Noir (vinificação Blanc de Noir – sem as cascas) e 30% de um vinho branco elaborado com a uva tinta Pinot Meurnier e 15% de um vinho tinto elaborado com a Pinot Noir misturado com outro tinto elaborado com a Pinot Mernieur. Corte interessante. De cor salmão, forte. No nariz aromas de rosas. Perlage sem muitas bolhas e fluxo pequeno, mas continuo. Na boca bom corpo, fresco, leve amargor no final, mas sem comprometer o todo. Muito bom. 87 pontos.
03: Comtes de Champagne – Blanc de Blancs 2002 – 120 Euros
Quando no rótulo está inserido o termo Blanc de Blancs é porque o Champagne foi elaborado somente com vinho base, de uvas brancas. Neste caso, 100% de Chardonnay. Este vinho ficou 10 anos na adega e está sendo liberado agora. De uma safra excepcional, um “millésimé” (termo utilizado quando é inserido o ano da safra em um Champagne , ou seja – Champagne safrado). Q uando as condições climáticas foram particularmente boas e geralmente amadurecem por muitos anos na garrafa. De cor amarelo profunda. Bolhas superfinas e fluxo intenso e contínuo que leva ao nariz aromas de alta complexidade e intensidade, remetendo a pão, (torradas, brioche), amanteigado. De grande corpo e harmônico. Para ocasiões especiais. Excelente. 92 pontos.
Degustação na Domaine Billaud Simon:
01: Petit Chablis – 2011
De cor verde claro e com viscosidade média. Aromas de intensidade média. Na boca, de corpo médio, macio, boa acidez, retrogosto médio. Um muito bom “petit”. 88 pontos
02: Chablis Tête d`Or – 2012
Este Chablis passou 20%na barrica se apresentou de cor amarelo claro. Viscosidade média superior ao vinho anterior. No nariz aromas de intensidade média e de ótima qualidade, sobressaindo um leve aroma de abacaxi. Na boca, de bom corpo, ótima acidez, um bom vinho de aperitivo para começar um jantar. Final de boca, um pouco metálico. Retrogosto médio. Muito bom. 89 pontos.
03: Chablis Premier Cru Montée Milieu – 2008
De cor amarelo claro. Alta viscosidade. Aromas elegantes, vivacidade e frescor. Na boca grande ataque, acidez que enche a boca. Mineralidade marcante. Maracujá delicioso e elegante. Retrogosto longo. Excelente. 92 pontos.
04: Chablis Premier Cru Montée de Tonnere – 2008
De cor semelhante ao anterior. Alta viscosidade. Aromas intensos, superior ao mostrado no vinho anterior. Muita mineralidade. O mesmo maracujá, um pouco mais doce do que o anterior. Retrogosto longo. Excelente. 93 pontos.
05: Chablis Grand Cru Les Preuses – 2008
De cor verde clara. Alta viscosidade. Aromas intensos. Na boca, continua a mineralidade típica dos Chablis. Na boca, grande corpo sem perder a elegância. Acidez bem posicionada. Retrogosto longo. 94 pontos.
06: Chablis Grand Cru Les Blanchos – 2008
Este vinho foi elaborado de vinhas velhas, (42 anos) e se apresentou de cor amarela, forte. Diferentemente dos quatro vinhos anteriores este passa 100% por barricas de carvalho francês levando-o a apresentar grande intensidade de aromas lácteos, (manteiga e pão torrado), de excelente qualidade. Na boca, a acidez é inferior aos outros e aparece uma baunilha elegante. Macio. Maravilhoso. Vinho excepcional. 95 pontos.
07: Chables Grand Cru Vaudesir – 2004
Este vinho já com sua idade adulta se apresentou com aromas de trufas brancas e champignon. Na boca ótima acidez, macio, aveludado e delicado. Excelente. 93 pontos.
Degustação : Michel de Laroche:
01: Bourgogne 2011
Começamos com um branco Chardonnay elaborado em Mâcon, de cor amarela, que não passou pela madeira. Viscosidade média. Aromas de flores brancas de boa qualidade e intensidade média. Retrogosto médio. Bom vinho. 84 pontos
02: Bourgogne 2001
Para efeito comparativo degustamos este que passou pela madeira em barris grandes de 600 litros. Da mesma cor do que o anterior. Viscosidade média. No nariz aromas amanteigados e de baunilha. Na boca, macio, de bom corpo. Bom vinho para começar o dia. Um pontinho a mais com 85 ele pula para a faixa de “Muito Bom”.
03: Petit Chablis
Amarelo claro. Viscosidade média. Aromas de frutas verdes, grande frescor, leve mineralidade. Na boca, boa presença. De corpo leve, para um pic-nic. Bom final de boca, fresco. Muito bom: 88 pontos.
04: Domaine Laroche Chablis Saint Martin – 2011
Um vinho elaborado de varias parcelas e vinificados separadamente. De cor amarelo claro, viscoso. No nariz aromas de ótima qualidade e intensidade média, remetendo a maracujá e nuances de abacaxi por amadurecer. Na boca, boa acidez. Bom final. Muito bom. 89 pontos.
05: Chablis Premier Cru Les Vandevery – 2009
Amarelo claro. Aromas intensos e de excelente qualidade, sobressaindo frutas brancas maduras. Na boca, boa acidez que saliva a boca inteira. Retrogosto longo. Excelente. 90 pontos.
06: Chablis Premier Cru Les Vaillons Vielles Vignes – 2009
Mesma cor e viscosidade do anterior. No nariz aromas mais simples do que o anterior. Menos vivacidade e menos frescor. Retrogosto longo. Não gosto do estilo, mas está muito bom. 88 pontos.
07:Grand Cru Les Blanchots – 2007
Amarelo mais forte do que os anteriores, já mostrando a idade. Alta viscosidade. Aromas intensos de acácia e depois surgem aromas de trufas brancas, complexo. Grande ataque na boca. Retrogosto longo. Um vinhaço. 93 pontos.
08: Chablis Grand Cru Lês Clôts – 2007
Amarelo intenso. Alta viscosidade. Aromas de alta intensidade e complexidade remetendo a pêras maduras. Na boca, bom ataque, ótima acidez, macio. Retrogosto longo. Excelente. 94 pontos.
Degustação na Louis Michel & Fils:
01:Chablis – 2001
De cor amarelo claro para esverdeado. Baixa viscosidade. No nariz, boa expressão aromática de flores brancas. Na boca boa acidez, de corpo leve, acidez bem posicionada. Falta a mineralidade característica dos Chablis. Retrogosto médio. Muito bom. 88 pontos.
02: Premier Cru Les Forêts – 2009
Este Chablis Premier Cru se apresentou de cor amarelo claro. Média viscosidade. No nariz, aromas intensos de maçã verde de ótima qualidade.
Na boca ele está macio, boa acidez, de corpo leve e elegante. Retrogosto médio. Muito bom. 89 pontos.
03: Premier Cru Butteau Vielles Vignes – 2009
De cor amarelo claro. Viscosidade média. Alta intensidade aromática remetendo a flores brancas. O sílex aparece de maneira elegante. Na
boca, ótima acidez. De corpo leve. Muito bom. 88 pontos.
04: Premier Cru Montée de Tonnere – 2010
Amarelo um pouco mais escuro do que o vinho anterior. Viscosidade média. Aromas de intensidade média, ainda fechado. Tem que esperar
mais um pouco para ver se os aromas se desprendem. Depois de alguns minutos mostrou notas de excelente qualidade de maça madura. Na boca, ótimo ataque, que enche a boca com sua bela acidez, bem posicionada. Vinho excelente. 90 pontos.
05: Gran Cru Vaudesir – 2009
Este Chablis Grand Cru (mais alto nível dos Chablis) surgiu na taça de cor amarelo claro, viscosidade superior aos anteriores. Aromas mais intensos e complexos. Grande frescor. Surgem frutas brancas maduras de excelente qualidade. Na boca, ótima acidez, de corpo médio. Retrogosto longo. Excelente. 91 pontos.