Esta Maison produtora, com 288 hectáres de vinhedo, é famosa em todo o mundo, com forte presença no mercado internacional, exportando 50% de sua produção (cerca de 5 milhões de garrafas por ano). O estilo da casa é de explorar em seus Champagnes a “finesse” mais do que o corpo.
Degustação na Taittinger:
01: Cuvée Tradicional Reserve – 32 Euros
De cor amarelo palha. Belo perlage, bolhas pequenas e grande fluxo. No nariz aromas de pão e nozes de ótima qualidade. Na boca, bom ataque, boa agulha, complexo. Acidez muito bem posicionada. Excelente. 90 pontos.
02: Rosé Brut – 40 Euros
Este Champagne Rosé foi elaborado com uma “assemblage” (corte ou mistura) de 30% de vinho branco Chardonnay e 70% de um vinho branco elaborado com a uva tinta Pinot Noir (vinificação Blanc de Noir – sem as cascas) e 30% de um vinho branco elaborado com a uva tinta Pinot Meurnier e 15% de um vinho tinto elaborado com a Pinot Noir misturado com outro tinto elaborado com a Pinot Mernieur. Corte interessante. De cor salmão, forte. No nariz aromas de rosas. Perlage sem muitas bolhas e fluxo pequeno, mas continuo. Na boca bom corpo, fresco, leve amargor no final, mas sem comprometer o todo. Muito bom. 87 pontos.
03: Comtes de Champagne – Blanc de Blancs 2002 – 120 Euros
Quando no rótulo está inserido o termo Blanc de Blancs é porque o Champagne foi elaborado somente com vinho base, de uvas brancas. Neste caso, 100% de Chardonnay. Este vinho ficou 10 anos na adega e está sendo liberado agora. De uma safra excepcional, um “millésimé” (termo utilizado quando é inserido o ano da safra em um Champagne , ou seja – Champagne safrado). Q uando as condições climáticas foram particularmente boas e geralmente amadurecem por muitos anos na garrafa. De cor amarelo profunda. Bolhas superfinas e fluxo intenso e contínuo que leva ao nariz aromas de alta complexidade e intensidade, remetendo a pão, (torradas, brioche), amanteigado. De grande corpo e harmônico. Para ocasiões especiais. Excelente. 92 pontos.
Após as visitas na região de Champagne, entre as cidades de Rheims e Épernay, pegamos a estrada rumo a Paris.
Leve neve começou a cair e ficamos preocupados pois era a primeira vez que iríamos conduzir o motorhome na neve.
Adeus Champagne…